Ler nas rochas
Por A. M. Galopim de Carvalho
DE HÁ MUITO que buscamos utilidade nas rochas e em muitos dos minerais que as formam ou nelas ganham existência. Do sílex dos nossos mais primitivos avós ao quartzo piezoeléctrico dos relógios de pulso dos dias de hoje, ou do breu explorado e usado como combustível, há milhares de anos, na Mesopotâmia ao crude, ao gás natural e ao urânio consumido nas centrais nucleares da modernidade, sempre o homem as utilizou como bens que a Natureza colocou ao seu dispor. Mas as rochas não podem deixar de ser vistas também como documentos valiosos de uma história só através delas passível de ser desvendada. (...)
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