18.7.09

Pedofilia e pena de morte

Por Antunes Ferreira

SOU CONTRA A PENA DE MORTE. Natural e obviamente. E, claro, contra a de Talião. Abomino-as. Mas, por vezes, assaltam-me umas quantas dúvidas que sempre rejeito. Castigos corporais e/ou execuções, nada os justifica. Só que, perante crimes hediondos, se não fosse esta convicta rejeição, sei lá…

Um sujeito de 61 anos mantém os seus hábitos sexuais mas, agora que os ex-parceiros são adultos, faz negócio com estes para que o deixem violar os seus filhos, meninos de dez, onze anos, relatou o Correio da Manhã na sua edição de ontem. O que é uma afronta à dignidade humana, um atentado inqualificável, a demonstração de que a lei da selva ainda faz parte – e, pelos vistos, fará – do nosso quotidiano. Um troglodita não faria pior.

O pedófilo, que a PSP deteve para apresentar a juiz, está reformado de um banco, e terá sido ouvido pois a Divisão de Investigação Criminal, DIC, da Polícia já tem provas de, pelo menos, uma situação do medonho negócio de carne humana, infantil, que vem fazendo com os desgraçados pais dessas desgraçadas vítimas menores. (...)

Texto integral [aqui]

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4 Comments:

Blogger Noemia Maria said...

Completamente de acordo, e não só! A pena de morte devia ser utilizada em casos de homicídios e assaltos á mão armada. Talvez assim os números de criminalidade diminuíssem.

18 de julho de 2009 às 12:14  
Blogger Fernando S. Marques said...

Caro Amigo

Pedófilos são criminosos inqualificáveis. Castigos corporais é pouco. Temos de os eliminar. Pena de morte. Mas também para os pais que antes foram abusados e agora vendem os filhos. Pena de morte, já!

18 de julho de 2009 às 12:37  
Blogger Mg said...

Penas de morte, não.
Mas prisões perpétuas, com trabalho em prol da comunidade durante esse período, aí sim!
É pô-los a "vergar a mola" e a fazer algo de útil para a comunidade durante o resto dos seus dias.
Nem que estejam acorrentados no meio dos montes a limpar a floresta.

18 de julho de 2009 às 14:16  
Blogger Georgina Maria Gustavo said...

Estou de acordo com o Mg. Excluo, claro, a pena de morte. Aplaudo a ideia da prisão perpétua. Só que entre nós não há...

18 de julho de 2009 às 19:13  

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