15.7.09

A razão da história

Por Baptista-Bastos

PARECE QUE O MANUEL ALEGRE escreveu um artigo apelando ao despertar do PS. O artigo foi publicado num semanário que por aí se edita. Há anos, com um curto intervalo de duas semanas, em Outubro passado, que não frequento a distinta publicação. Socorro-me dos recortes de outros jornais para discretear, amenamente, sobre as apoquentações do meu velho amigo.

Não é aquele partido que tem de despertar. Já não há mal que lhe não venha, parafraseando o outro. É o País, somos todos nós, que temos de sacudir esta nefasta letargia. Permitimos tudo quanto nos tem acontecido. Em matéria política, como em matéria social, caracterizamo-nos por uma indiferença, uma total renúncia a pensar que nos torna fáceis títeres de gente sem escrúpulos. Éramos taciturnos; somos cabisbaixos. Portugal está "portugalizado", para recuperar, tristemente, o triste adjectivo com que Roger Vailland nos cauterizou no romance La Loi. Pior: subtraíram-nos a confiança, potenciando os nossos desgostos para uma deformidade que transformou as forças de cada um de nós numa agressividade fratricida. (...)

Texto integral [aqui]

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1 Comments:

Blogger Manuel Brás said...

É pública e notória...

É outro o despertar
que temos de bradar,
abjecto tem sido o apertar
que nos deixa a enfadar!

A razão da história
é mais do que justificável,
pois é pública e notória
uma democracia trocável!

Com o país “portugalizado”
vivendo das aparências,
um regime descredibilizado
por miseráveis ingerências!

15 de julho de 2009 às 11:44  

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