A razão da história
PARECE QUE O MANUEL ALEGRE escreveu um artigo apelando ao despertar do PS. O artigo foi publicado num semanário que por aí se edita. Há anos, com um curto intervalo de duas semanas, em Outubro passado, que não frequento a distinta publicação. Socorro-me dos recortes de outros jornais para discretear, amenamente, sobre as apoquentações do meu velho amigo.
Não é aquele partido que tem de despertar. Já não há mal que lhe não venha, parafraseando o outro. É o País, somos todos nós, que temos de sacudir esta nefasta letargia. Permitimos tudo quanto nos tem acontecido. Em matéria política, como em matéria social, caracterizamo-nos por uma indiferença, uma total renúncia a pensar que nos torna fáceis títeres de gente sem escrúpulos. Éramos taciturnos; somos cabisbaixos. Portugal está "portugalizado", para recuperar, tristemente, o triste adjectivo com que Roger Vailland nos cauterizou no romance La Loi. Pior: subtraíram-nos a confiança, potenciando os nossos desgostos para uma deformidade que transformou as forças de cada um de nós numa agressividade fratricida. (...)
Texto integral [aqui]
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1 Comments:
É pública e notória...
É outro o despertar
que temos de bradar,
abjecto tem sido o apertar
que nos deixa a enfadar!
A razão da história
é mais do que justificável,
pois é pública e notória
uma democracia trocável!
Com o país “portugalizado”
vivendo das aparências,
um regime descredibilizado
por miseráveis ingerências!
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