18.9.09

Dizer bem

Por Maria Filomena Mónica

O LOUVOR NÃO ME VEM FACILMENTE ao espírito, mas o clima de partida para férias parece ter sido propício a uma atitude mais descontraída da que me é usual. Já com as malas feitas, deambulei, sem compasso nem relógio, pela cidade onde nasci, Lisboa, tendo descoberto duas preciosidades: os eléctricos da Carris e o jardim da Fundação Gulbenkian.

Por ser distraída, só recentemente notei que o eléctrico com o qual me cruzo todos os dias não só estava livre da publicidade que o poluía, mas tinha sido impecavelmente brunido. E não é apenas no «28» que isto sucede. Muitos dos que pelas ruas circulam - esqueço deliberadamente as lombrigas da zona ribeirinha – foram recuperados. É-me agora mais fácil imaginar Carlos da Maia e João da Ega a correr, na rampa de Santos, para apanhar um deles, a fim de irem jantar com os amigos ao Hotel Bragança. A Carris está de parabéns. (...)

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