17.9.09

Eleições e oportunismo

Por C. Barroco Esperança

AS ELEIÇÕES, que se destinam a sufragar programas, transformam-se em oportunidades para ajustar contas e negociar benefícios pessoais. O voto deixa de ser a manifestação de uma convicção, o cumprimento de um dever cívico, um exercício de cidadania. É a oportunidade de obter emprego ou conseguir uma promoção através do cacique a quem se hipoteca a honra, a ocasião de castigar o político que se elegeu como bode expiatório das frustrações próprias ou o modo de manter ou alcançar um privilégio.

Da Igreja às corporações profissionais, das juntas de freguesia às direcções-gerais, há uma enorme quantidade de indivíduos à cata de benefícios no mercado do voto. (...)
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