Pode o Estado pôr vidas em perigo para salvar o país?
Por Manuel João Ramos
HOJE, duas viaturas oficiais, em óbvia velocidade excessiva - mesmo para viaturas oficiais que atravessam cidades em excesso de velocidade - envolveram-se numa grave e aparatosa colisão com outras viaturas em plena Avenida da Liberdade, no coração de Lisboa.
Estes são, tanto quanto podemos apurar, os factos.
Há anos que, motivada por semelhantes ocorrências, a ACA-M pede ao governo a instalação de tacógrafos nas viaturas oficiais do Estado. E há anos que pedimos ao Ministério da Administração Interna que nos esclareça o âmbito e os limites do conceito de "marcha urgente de interesse público". (...)
Texto integral [aqui]
Estes são, tanto quanto podemos apurar, os factos.
Há anos que, motivada por semelhantes ocorrências, a ACA-M pede ao governo a instalação de tacógrafos nas viaturas oficiais do Estado. E há anos que pedimos ao Ministério da Administração Interna que nos esclareça o âmbito e os limites do conceito de "marcha urgente de interesse público". (...)
Texto integral [aqui]
Etiquetas: ACA-M, Desastre, Governo, Lisboa, Risco rodoviário
2 Comments:
No título, as 3 últimas palavras deviam estar entre aspas.
Na realidade, o Estado pode pôr vidas em perigo para salvar o país. É isso que fazem as Forças Armadas, p. ex.
O que não pode - e é o caso do referido nesta notícia - é fazê-lo para ajudar uns tantos tontinhos que andam pelas ruas a acelerar como se fossem reis-do-mundo.
Parece que sim...
Muitos anos a fingir
ao direito e pluralismo,
o regime está a atingir
um infeliz miserabilismo.
Neste Estado omnipresente,
próprio de uma ditadura,
a decadência é reluzente
com tão viscosa gordura.
A onda avassaladora
tudo parece arrastar,
sendo denunciadora
do regime a enquistar.
Enviar um comentário
<< Home