28.11.09

Pode o Estado pôr vidas em perigo para salvar o país?

Por Manuel João Ramos

HOJE, duas viaturas oficiais, em óbvia velocidade excessiva - mesmo para viaturas oficiais que atravessam cidades em excesso de velocidade - envolveram-se numa grave e aparatosa colisão com outras viaturas em plena Avenida da Liberdade, no coração de Lisboa.
Estes são, tanto quanto podemos apurar, os factos.

Há anos que, motivada por semelhantes ocorrências, a ACA-M pede ao governo a instalação de tacógrafos nas viaturas oficiais do Estado. E há anos que pedimos ao Ministério da Administração Interna que nos esclareça o âmbito e os limites do conceito de "marcha urgente de interesse público". (...)

Texto integral [aqui]

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2 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

No título, as 3 últimas palavras deviam estar entre aspas.

Na realidade, o Estado pode pôr vidas em perigo para salvar o país. É isso que fazem as Forças Armadas, p. ex.

O que não pode - e é o caso do referido nesta notícia - é fazê-lo para ajudar uns tantos tontinhos que andam pelas ruas a acelerar como se fossem reis-do-mundo.

28 de novembro de 2009 às 14:03  
Blogger Manuel Brás said...

Parece que sim...

Muitos anos a fingir
ao direito e pluralismo,
o regime está a atingir
um infeliz miserabilismo.

Neste Estado omnipresente,
próprio de uma ditadura,
a decadência é reluzente
com tão viscosa gordura.

A onda avassaladora
tudo parece arrastar,
sendo denunciadora
do regime a enquistar.

28 de novembro de 2009 às 19:33  

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