Crispado
Por João Paulo Guerra
TOMEM UM CHEFE DE ESTADO e um chefe de Governo com maioria relativa, a um ano de eleições presidenciais. Misturem-se os interesses pessoais e partidários de cada um e intrigas quanto baste para apimentar a receita. Agite-se um tema fracturante, com o qual o Governo entenda ser possível estilhaçar as coligações negativas no Parlamento. Esprema-se a cooperação estratégica a ver se ainda dá algum sumo. Não dá.
Mande-se tudo para os jornais por interpostas pessoas: assessores offline ou em gozo de folga, opinion makers com opiniões pré-fabricadas e monitorizadas, credenciadas agências de recados, algumas palavrinhas às pessoas certas, umas quantas sugestões explícitas e outra tantas ameaças veladas. Deixar levedar até às edições dos jornais da manhã do dia seguinte e esperar por reacções nas rádios, televisões, jornais online, blogues e no boca-a-boca. (...)
Texto integral [aqui]
O Natal português de 2009 tem uma receita deveras original: Natal crispado à portuguesa.
TOMEM UM CHEFE DE ESTADO e um chefe de Governo com maioria relativa, a um ano de eleições presidenciais. Misturem-se os interesses pessoais e partidários de cada um e intrigas quanto baste para apimentar a receita. Agite-se um tema fracturante, com o qual o Governo entenda ser possível estilhaçar as coligações negativas no Parlamento. Esprema-se a cooperação estratégica a ver se ainda dá algum sumo. Não dá.
Mande-se tudo para os jornais por interpostas pessoas: assessores offline ou em gozo de folga, opinion makers com opiniões pré-fabricadas e monitorizadas, credenciadas agências de recados, algumas palavrinhas às pessoas certas, umas quantas sugestões explícitas e outra tantas ameaças veladas. Deixar levedar até às edições dos jornais da manhã do dia seguinte e esperar por reacções nas rádios, televisões, jornais online, blogues e no boca-a-boca. (...)
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