A tragédia da Madeira
Por C. Barroco Esperança
A CATÁSTROFE que atingiu a Madeira só espantou pela dimensão e violência da devastação que em poucas horas transformou a cidade do Funchal num campo de lama e de morte, imagem de uma batalha perdida contra a fúria da água e do vento.
Seria de mau gosto fazer, com o sofrimento dos madeirenses, o obsceno aproveitamento político que alguns abutres, agora silenciosos, fizeram com a tragédia da ponte de Entre-os-Rios, mas é altura para o diagnóstico sobre as causas que ultrapassam os fenómenos naturais cujo número, dimensão e intensidade ameaçam agravar-se com as previsíveis alterações climáticas. (...)
Texto integral [aqui]Seria de mau gosto fazer, com o sofrimento dos madeirenses, o obsceno aproveitamento político que alguns abutres, agora silenciosos, fizeram com a tragédia da ponte de Entre-os-Rios, mas é altura para o diagnóstico sobre as causas que ultrapassam os fenómenos naturais cujo número, dimensão e intensidade ameaçam agravar-se com as previsíveis alterações climáticas. (...)
Etiquetas: CBE
3 Comments:
CMR:
Obrigado pelo link. Eu não saberia colocá-lo.
Estamos perante uma Tragédia que faz pensar. A lição deve ser meditada e aplicada na prevenção de casos do mesmo género que podem ocorrer noutros locais embora com menor gravidade. Há que respeitar o leito de cheia, há que adaptar as soluções à força da Natureza.
Veja o link atrás
Cumprimentos
João
Já agora, uma curiosidade:
Aquando das inundações de Novembro de 1967, o número de mortos (600 a 700!) incomodava de tal forma o regime que ficou célebre uma directiva da Censura para os jornais:
«A partir de agora, não há mais mortos!»
Enviar um comentário
<< Home