23.2.10

Natureza selvagem

Por Rui Zink

TODO O PORTUGAL É BONITO, mas nada se compara à beleza dramática da Madeira e dos Açores. Em compensação, os Açores são nove ilhas espartilhadas e a Madeira tem o Alberto João. E, antes da Europa e do avião barato, sofreram um isolamento que os levou a emigrar em massa: da Madeira para a Venezuela e África do Sul, dos Açores para a América.

A tragédia de anteontem lembra-me outra que abriu a década: a queda da ponte de Entre-os-Rios. Também então, ainda em choque, se começou a tentar “apurar responsabilidades”. Muito gostamos nós disso. Evidentemente, passados anos, nenhuma “responsabilidade” foi “apurada”. Apenas houve um ministro que se demitiu, admitamos que por pudor. Hoje, ao que consta, “está na construção civil”, como tantos ex-colegas, onde mercê da sua “experiência” ganha concursos para “obras públicas”. (...)

Texto integral [aqui]

NOTA (CMR): Rui Zink junta-se, a partir de hoje, ao grupo dos autores convidados do Sorumbático.

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7 Comments:

Blogger GMaciel said...

Parabéns pela adenda. Excelente reforço.

:)

23 de fevereiro de 2010 às 12:00  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Houve um lapso no texto afixado há pouco. O correcto é o que agora aqui figura.

23 de fevereiro de 2010 às 12:36  
Blogger GMaciel said...

Caramba, e eu a pensar que tinha um problema de saúde sério para resolver.

Que susto, credo! E qu' alívio, caroço!

:)

Repito: excelente reforço.

23 de fevereiro de 2010 às 12:52  
Blogger Pedro M. Ribeiro said...

As boas vindas ao novo colaborador! O Sorumbático continua ao melhor nível.

23 de fevereiro de 2010 às 14:26  
Blogger Mg said...

Subscrevo: bom reforço - ponta de lança matador!

Façam-lhe o favor de o colocar na "ficha de jogo" que consta à direita, antes que sobre para o treinador Medina Ribeiro. :)

23 de fevereiro de 2010 às 16:21  
Blogger Mg said...

Precipitei-me: autor convidado e não jogador titular.

Ok! Compreende-se. O homem já joga em muitas equipas e não pode correr o risco de abusar e lesionar-se! :)

23 de fevereiro de 2010 às 16:25  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Sempre que há catástrofes naturais há vítimas. Só que o seu número pode ser maior ou menor - dependendo do factor humano que as rodeia.

Diz-se que, no que toca à Madeira, não é a altura de se falar nisso.
Não sei porquê. Julgo que uma boa homenagem que se pode prestar às vítimas (e, já agora, aos vivos) é, precisamente, identificar os problemas para que não se repitam os que são evitáveis. A menos que não haja nenhuns, evidentemente...

23 de fevereiro de 2010 às 17:17  

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