«Névoa sobre a Justiça»
O PROGRAMA Plano Inclinado do passado sábado contou com a presença de António Pires de Lima, e muito do que lá se disse ajuda a perceber notícias como as que em cima se referem - ver [aqui]. No que toca ao caso concreto de Domingos Névoa («um homem impoluto, sério e trabalhador, que muito tem dado ao país e à sua economia» - para usar as palavras do seu advogado, claro), vale a pena ler a abordagem feita na Porta da Loja no post intitulado «Névoa sobre a Justiça» - ver [aqui].
Afixado por: Carlos Medina Ribeiro às 15:00
3 Comments:
1 - Comungo da opinião (há muitos anos) de que os sectores da Justiça e os da Educação são os maiores entraves ao desenvolvimento do país.
2 - Como o comum dos cidadãos (julgo), não entendo o desfecho do caso Névoa/Sá Fernandes.
Tenho lido muita coisa pela blogosfera sobre o assunto e apenas posso dizer que não entendo - ou aceito - a culpabilização e/ou o branqueamento de qualquer dos intervenientes.
No meu entender, quando as leis são más, a Justiça não pode ser boa e abre a porta a todo o tipo de "interpretações", conforme o ânimo, interesse ou estatuto dos visados.
Grosso modo, e em relação à Justiça portuguesa, poder-se-á dizer que é demasiada teia para tão pouca captura.
E esta coisa de tudo ser discutido na praça pública, como se de peixeiras se tratasse, não me agrada: o advogado Sá Fernandes comenta, o presidente do sindicato (?) dos juízes comenta e diz que a Ordem dos Advogados devia encerrar, o bastonário da OA re-comenta e manda que os juízes estudem ética. É o descrédito.
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