Os valores tão simples da razão
Por Pedro Barroso
Texto integral [aqui]
O PAÍS VOTA HOJE, ao que parece, o cancelamento do TGV. Depois de ser o progresso e a rede fantasiosa de uma teia cheia de futuros, tornou-se vagamente condicional, para passar a ser hoje, mais que provavelmente, simplesmente pretérito. Ou coisa adiada, indefinida, adiante se saberá.
No Ensino, hoje reconsidera-se o neo-liberalismo, fundado nos super livres direitos do jovem a uma educação aberta, generosa e passiva, pedagogicamente suave, sem peias disciplinares, nem aprendizagens exigentes nem dolorosas. Porque, afinal, se calhar, é preciso repensar e tornar a ensinar, com a responsabilidade de preparar quem vai gerir o futuro.
Isto é, com conhecimento e responsabilidade.
Nas Obras públicas a 3ª travessia do Tejo já foi e deixou de ser várias vezes. Impressionante o papel que se gasta com coisas que são e não são, para talvez renascerem em projecto, cujo, afinal, não se confirma. Não há taco para fazer – calem-se e aguardem por melhores dias. É como eu faço.
Na questão do Aeroporto, o Mundo também mudou, ao que parece. Sorrio com o que sentirão os investidores que apostaram em compras maciças em desertos da Camelândia, território coutado do “jamais”, para, afinal, hoje, muito provavelmente, aquilo continuar simplesmente a ser vinha - e da boa…- e o pessoal do Poceirão continuar a ter tomates!
Sinceramente, gosto. (...)
No Ensino, hoje reconsidera-se o neo-liberalismo, fundado nos super livres direitos do jovem a uma educação aberta, generosa e passiva, pedagogicamente suave, sem peias disciplinares, nem aprendizagens exigentes nem dolorosas. Porque, afinal, se calhar, é preciso repensar e tornar a ensinar, com a responsabilidade de preparar quem vai gerir o futuro.
Isto é, com conhecimento e responsabilidade.
Nas Obras públicas a 3ª travessia do Tejo já foi e deixou de ser várias vezes. Impressionante o papel que se gasta com coisas que são e não são, para talvez renascerem em projecto, cujo, afinal, não se confirma. Não há taco para fazer – calem-se e aguardem por melhores dias. É como eu faço.
Na questão do Aeroporto, o Mundo também mudou, ao que parece. Sorrio com o que sentirão os investidores que apostaram em compras maciças em desertos da Camelândia, território coutado do “jamais”, para, afinal, hoje, muito provavelmente, aquilo continuar simplesmente a ser vinha - e da boa…- e o pessoal do Poceirão continuar a ter tomates!
Sinceramente, gosto. (...)
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Etiquetas: PB
4 Comments:
Em relação ao que PB diz na 1ª linha, é notícia de hoje:
«PS, PCP, BE e Verdes chumbaram a suspensão do TGV, tal como era defendida pelo CDS e pelo PSD»
E de trambolhão em trambolhão, do diz que faz e desdiz para tornar a desdizer, do passo-em-frente-à rectaguarda, da irresponsabilidade de gente que não quereria a governar a minha casa... de perda de fé em perda de fé, já nem consigo sorrir a um texto tão magníficamente humorístico da nossa condição de idiotas.
Talvez noutro dia eu sorria, quem sabe?
(O texto foi ligeiramente alterado às 18h30)
Não esquecer as anunciadas medidas anti-crise que foram retiradas antes mesmo da entrada em vigor.
E agora a decisão de acabar com mais não sei quantas escolas, obrigando as criancinhas a percorrer quilómetros por caminhos sinuosos debaixo de frio e chuva, em transportes de segurança duvidosa.
Apesar do país ser minúsculo, o governo ainda nos vai conseguir arranjar um deserto no interior do país.
Será que é para poupar nas estações do TGV?
Sai de Lisboa e já só pára em Espanha.
É Portugal mais próximo dos europeus (só para alguns)!
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