Refundados e mal pagos
Por Joaquim Letria
QUANDO OS SOCIALISTAS fazem contas, dizem que chegam a um ajustamento responsável, razoável e imprescindível, com o qual, corajosamente, nos vão tirar da fossa onde nos meteram.
Mas depois, com as despesas, enganam-se muito. Estragar a vida dos que menos têm é uma arte própria destes albardeiros da direita, auto - intitulados de “socialistas de rosto humano”.
Aprovados os sucessivos e corrigidos PECs, imposta a lei das finanças que lhes mandaram , o governo desata, então, a aprovar à porta fechada ajustamentos que sacrificam ainda mais os portugueses mas que ajuda os socialistas a fingirem lá fora a imagem de caloteiros cumpridores como os seus camaradas espanhóis e gregos.
Se fosse o Santana Lopes e o Vasco Gonçalves a porem-nos nesta situação e a tratarem-nos assim, muito eu gostaria de ouvir o que diriam em vez desta remoenga em boca-pequena de raivinhas ao Barroso, Guterres e Sócrates.
Quem acredita em gente desta e fica descansado com os negócios dos estádios e do troço Poceirão - Caia?! Quem não vê o verbo empochar, à tripa-forra, o que merece?
Ainda ouvimos uns totós a dizerem que a crise ia reformar o capitalismo. Parece-me que nós é que vamos ser reformados, porque refundados e mal pagos já eles nos deixaram a todos nós.
QUANDO OS SOCIALISTAS fazem contas, dizem que chegam a um ajustamento responsável, razoável e imprescindível, com o qual, corajosamente, nos vão tirar da fossa onde nos meteram.
Mas depois, com as despesas, enganam-se muito. Estragar a vida dos que menos têm é uma arte própria destes albardeiros da direita, auto - intitulados de “socialistas de rosto humano”.
Aprovados os sucessivos e corrigidos PECs, imposta a lei das finanças que lhes mandaram , o governo desata, então, a aprovar à porta fechada ajustamentos que sacrificam ainda mais os portugueses mas que ajuda os socialistas a fingirem lá fora a imagem de caloteiros cumpridores como os seus camaradas espanhóis e gregos.
Se fosse o Santana Lopes e o Vasco Gonçalves a porem-nos nesta situação e a tratarem-nos assim, muito eu gostaria de ouvir o que diriam em vez desta remoenga em boca-pequena de raivinhas ao Barroso, Guterres e Sócrates.
Quem acredita em gente desta e fica descansado com os negócios dos estádios e do troço Poceirão - Caia?! Quem não vê o verbo empochar, à tripa-forra, o que merece?
Ainda ouvimos uns totós a dizerem que a crise ia reformar o capitalismo. Parece-me que nós é que vamos ser reformados, porque refundados e mal pagos já eles nos deixaram a todos nós.
«24 horas» de 24 Mai 10
Etiquetas: JL
4 Comments:
Infelizmente, muito políticos, pura e simplesmente, odeiam "números" e - mais ainda - "fazer contas".
Nesse aspecto, são verdadeiramente "analfabetos funcionais":
Para eles, tratar da contabilidade do Estado (saber se há dinheiro ou não há; quem vai pagar o quê, como e quando, etc) é coisa de contas de merceeiro.
Gostam de dizer frases bonitas, como "há vida para além do défice" (Sampaio), "voltámos à ditadura do défice" (Jerónimo de Sousa), etc.
Quando aparece alguém com gráficos números (ou, até, com um simples lápis + papel) fazem uma cara enjoada, e afastam-nos, como se fossem moscas incómodas, apelidando-os de "catastrofistas"...
As únicas contas em que estes "socialistas" são bons é no cálculo de percentagens - quanto lhes entra no bolso com cada obra que encomendam!
E não lhes interessa sequer quem lhas encomenda nem tão pouco quem lhes prepara o contrato onde as outras contas (as que não lhes interessam) estão feitas - se não for ainda camarada, passa a ser!
Não posso trancrever o que me ocorre dizer, mas penso que não será difícil considerar o vocabulário em mente.
Sabe o que me espanta, caro Letria? Não, não é a passividade deste povinho porque essa é ingénita, é continuar a ouvir gente a defender estes peralvilhos, é continuar a registar, uma após outra, sondagens cuja explicação para os resultados me escapa por completo.
Que raio de estirpe é a nossa?
Por certas coisas me ocorrerem é que faço estes trocadilhos!
Um abraço grato e de estima
JLetria
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