Rir de tristeza
Por Joaquim Letria
A CRISE ESTÁ A PÔR em evidência uma grande falta de liderança política. Em Portugal confunde-se falta de vergonha com autoridade, mas não há um único político que crie a ilusão de um sonho de que tanto carecemos. Nem o poeta…
Somos governados por gente sem credibilidade, em que ninguém acredita, e que põe a rir de nós a comunidade internacional, quer quando lhe tenta vender computadores infantis, quer quando pendura a Pátria na corda da sineta da bolsa de Nova York ou finge que vai ao Brasil e à Venezuela fazer negócios.
Se a política se baseasse em princípios, os nossos políticos já teriam percebido que um governante não pode mentir tanto quanto eles têm o descaramento de fazer. Mas se toda a gente chama Pinóquio a Sócrates, Passos Coelho ganha sondagens mas não cria ilusões nem transmite paixão. É um mal menor, um “vamos lá a ver”.
A Europa não está melhor. Ângela Merkel não é Adenauer, Schmidt ou Brandt; Sarkozy não é De Gaulle, Cameron não é Thattcher nem Blair se poderia parecer com Harold Wilson.
Mas em Portugal chegámos ao fim da escala, basta ver os últimos ministros que nos inventaram e olharmos para os secretários de Estado que os ajudam. É que já rimos de tristeza!
«24 horas» de 8 Jun 10A CRISE ESTÁ A PÔR em evidência uma grande falta de liderança política. Em Portugal confunde-se falta de vergonha com autoridade, mas não há um único político que crie a ilusão de um sonho de que tanto carecemos. Nem o poeta…
Somos governados por gente sem credibilidade, em que ninguém acredita, e que põe a rir de nós a comunidade internacional, quer quando lhe tenta vender computadores infantis, quer quando pendura a Pátria na corda da sineta da bolsa de Nova York ou finge que vai ao Brasil e à Venezuela fazer negócios.
Se a política se baseasse em princípios, os nossos políticos já teriam percebido que um governante não pode mentir tanto quanto eles têm o descaramento de fazer. Mas se toda a gente chama Pinóquio a Sócrates, Passos Coelho ganha sondagens mas não cria ilusões nem transmite paixão. É um mal menor, um “vamos lá a ver”.
A Europa não está melhor. Ângela Merkel não é Adenauer, Schmidt ou Brandt; Sarkozy não é De Gaulle, Cameron não é Thattcher nem Blair se poderia parecer com Harold Wilson.
Mas em Portugal chegámos ao fim da escala, basta ver os últimos ministros que nos inventaram e olharmos para os secretários de Estado que os ajudam. É que já rimos de tristeza!
Etiquetas: JL
4 Comments:
É verdade que dos últimos ministros (ministras) e secretários de Estado que nos arranjaram nos rimos de tristeza. São uns pobres diabos atraiçoados pela vaidade. Perdoemos-lhes porque não sabem o que fazem!
O JL pense quando se juntar o núcleo duro dos ministros do PS com o do PSD... quando já não precisarem de idiotas úteis.
Aí sim, será o fim da escala(da)!
Eu já nem consigo rir. O ridículo desta gente envergonha-me e a desfaçatez revolta-me. Já a pasmaceira deste povo deixa-me à beira de um ataque de nervos.
Caro Joaquim Letria, estou em crer que não faltará muito para que me internem por insanidade.
:(
Amparemo-nos mutuamente, Graça Maciel. Eu preciso de si aqui.
E mais lhe quero a si e às suas opiniões, por maior insanidade que V. própria receie, do que à "sensatez" que os nossos governantes e seus ajudantes julgam possuir.
Também eu, nos momentos de maior revolta, lhes rogo uma receita: obrigá-los a um bom banho de lixívia depois de uma tareia com um gato morto até ele miar, durante 3 dias por semana. A ver se pelo menos nos davam folga dia sim dia não.
Caro José Batista, alinho nessa do gato mas com uma condição: usemos os que forem necessários - pobres gatos - a ver se eles nos dão folga dia sim, dia sim.
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