Vendinha, uma aldeia do Alentejo
Por A. M. Galopim de Carvalho
O MEU DIÁRIO não é contínuo como o nome parece sugerir. É espaçado. É mais um somatório de lembranças de acontecimentos que, por uma razão ou por outra, resolvi registar na ocasião. (...)
Entre Évora e Reguengos de Monsaraz, a Vendinha era, há meio século, uma aldeia com muita gente pobre amarrada às fainas agrícolas sempre eventuais e precárias. Os dias sem trabalho somavam-se ao longo dos meses, e as contas, no livro dos fiados, na venda do Ti Zé Calado, cresciam, na esperança solidária de que a ceifa ou a apanha da azeitona saldassem ou, pelo menos, reduzissem os atrasados. (...)
Texto integral [aqui]Entre Évora e Reguengos de Monsaraz, a Vendinha era, há meio século, uma aldeia com muita gente pobre amarrada às fainas agrícolas sempre eventuais e precárias. Os dias sem trabalho somavam-se ao longo dos meses, e as contas, no livro dos fiados, na venda do Ti Zé Calado, cresciam, na esperança solidária de que a ceifa ou a apanha da azeitona saldassem ou, pelo menos, reduzissem os atrasados. (...)
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1 Comments:
Abençoados vendinhenses! :)
Gente de fibra que já não há, tisnada pelo sol das planícies alentejanas, gente sofredora mas de têmpera.
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