Elogio ao Governo (mas mitigado)
Por Ferreira Fernandes
ONTEM lembrei o abuso das reformas dos administradores do Banco de Portugal: ao fim de um mandato (cinco anos), tinham-na.
Campos e Cunha serviu seis anos como vice-governador, o suficiente para quando chegou a ministro, aos 51 anos, acumular o seu ordenado no Governo com a reforma que já recebia há três anos. O errado não era ele ganhar muito (porque o mérito dele também era muito), era um homem válido receber uma reforma aos 48 anos de idade. (...)
Texto integral [aqui]
ONTEM lembrei o abuso das reformas dos administradores do Banco de Portugal: ao fim de um mandato (cinco anos), tinham-na.
Campos e Cunha serviu seis anos como vice-governador, o suficiente para quando chegou a ministro, aos 51 anos, acumular o seu ordenado no Governo com a reforma que já recebia há três anos. O errado não era ele ganhar muito (porque o mérito dele também era muito), era um homem válido receber uma reforma aos 48 anos de idade. (...)
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Etiquetas: autor convidado, F.F
2 Comments:
Querer pôr os professores na ordem?
Não teria sido prioritário, antes de tudo, pôr ordem no respectivo ministério e nos interesses que com ele se relacionavam?
E pôr na ordem que professores?
Os incumpridores?
Os que sempre se eforçaram por cumprir?
Todos?, uma vez que havia de pagar justo e pecador?
Havia mesmo a intenção de por os professores na ordem? Ou havia só o interesse de os humilhar,ou deixar humilhar ou promover a humilhação por terceiros?
E, de acordo com possibilidades tão loucas, que benefícios se esperavam?
Se eram os que estamos a colher, os autores, fautores, defensores e apoiantes, bem podem limpar as mãos à parede.
Estou como o José Batista, querer pôr (desculpem-me, mas quero que o AO se lixe) os professores em ordem? Em ordem ou À ordem? De quem e em nome do quê?
Há professores incompetentes? Pois há, como há políticos, médicos, juízes, arquitectos, engenheiros - os da Ordem mesmo, não aqueles que tal se dizem - etc, etc, etc.
E tal como o José Batista, também pergunto porque não começar pelo ME e sua clientela, como por exemplo as editoras? E já agora, acrescento eu, porque não pôr em ordem os currículos, o ambiente escolar, a autoridade dos professores, a capacidade de resposta da escola em termos de efectivos... e mais não enumero porque ficaria aqui a escrever até vir a mulher da "fava rica"?!
Que se discuta honestamente a Educação em Portugal, em vez de seguirmos o trilho de quem está a conseguir virar-nos uns contra os outros.
Elogio a este governo, mesmo que mitigado? Como dizia o outro, "ele há coisas que francamente, mas há outras que sinceramente"!
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