12.8.10

O adultério, a religião e a justiça

Por C. Barroco Esperança

O RECENTE fuzilamento de uma viúva afegã, grávida, sob a alegação de adultério, é de tal modo repulsivo que não pode deixar alheados os povos civilizados. O crime foi, aliás, precedido de duzentas chicotadas, uma tortura cuja crueza revolta e envergonha pessoas civilizadas.
A repressão sexual é uma perversão comum aos três monoteísmos e a forma de domínio mais comum, sendo as mulheres as vítimas predilectas do carácter misógino do deus do Antigo Testamento.
Sempre que as Igrejas conseguem influenciar o poder secular aparecem as penas contra o adultério. O caso de Camilo Castelo Branco, preso por adultério, está ainda presente em todos os que preferem a literatura profana aos livros pios. (...)
Texto integral [aqui]

Etiquetas:

1 Comments:

Blogger Elisa said...

É a barbárie....
Ainda estou em choque.

13 de agosto de 2010 às 17:10  

Enviar um comentário

<< Home