30.9.10
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9 Comments:
Na página http://www.manuelalegre.com/,
que julgo ser a do candidato, só encontro o seguinte (e com data de ontem):
Manuel Alegre afirmou que as recomendações feitas pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico) para a economia portuguesa «devem ser vistas com um espírito crítico e não seguidista», já que “muitas das propostas feitas são as mesmas que estiveram na origem da crise actual”. “Há recomendações que devem ser tidas em conta, outras que devem ser vistas com um espírito muito crítico, insistiu o candidato, porque «as mesmas soluções e as mesmas causas produzirão os mesmos efeitos”
--
Vou estar atento à actualização da página que, certamente, será feita a qualquer momento.
Opinião acerca de quê... para quê, Carlos Medina Ribeiro?!
Você já reparou de certeza, que no nosso país só não se faz, porque quem ocupa os lugares de direcção, não quer fazer, empenha-se somente em se mostrar, fazer-se notar, serpentear entre os pares, rir e aplaudir alarvemente qualquer baboseira que outro que esteja um degrau acima, possa dizer, com o objectivo de ser convidado para lugares de maior "dignidade" aqueles que dão direito a prémios e reformas, ao fim de 4 anos.
Neste panorama, quem é o Alegre, ou o triste que se arrisca a emitir uma opinião sobre uma decisão, sem ver antes quem foi que já ardeu na fogueira do cinismo, por assumir uma posição coincidente com a sua?
Isséquera bom...!!!
Este maralhal só vai a jogo, quando tem a certeza que faz vasa!
Ai não, que não!
Ó Carlos Medina Ribeiro (desculpe a fórmula, mas, desde ontem à noite, não me passa o desvairamento):
Em desespero, ocorreu-me: E se Manuel Alegre desse um salto à Alemanha e, com o seu charme e voz timbrada, cativasse a senhora Angela Merkel para nos dar uma ajudinha que nos tire da penúria? Ele que recite versos, que lhe ofereça flores, que se declare nosso intrépido herói e nosso enviado, enfim, que se esmere, mas que cative a senhora. A um homem que muito politicou e deputou, para além de bem-poetar, tal empresa não há-de ser difícil. E se ela perguntar qual foi a sua profissão, ele bem poderá dizer-lhe que, por ser tão ocupado, e por defender tão bem e com tão factíveis benefícios o povo português, não lhe restou tempo para mais, pois que ainda havia a caça e a pesca e a vida para ser vivida... E consoante a progressão da conquista, poderá falar-lhe ou não da sua gorda reforma por um trabalho que desempenhou durante escassos meses: é que se ela se deleitar, há-de ser mais generosa ainda para permitir essa e outras reformas, tão avantajadas e indubitavelmente merecidas; porém, se o seu coração for mais para o empedernido, convirá talvez omitir esse pormenor biográfico.
E dei comigo a pensar: se o homem, face à situação do país e do nosso (miserável) povo, tiver a coragem de dizer: abdico da tal reforma!, e proclamar: quem é capaz de fazer outro tanto?, asseguro que porei uma cruzinha no seu nome nas eleições que se aproximam.
Quase 22 horas passadas, o 'site' de Manuel Alegre continua mudo e quedo em relação a esse assunto.
Se tem feito declarações noutros lados, não ficaria mal colocá-las, também, lá - até porque, nele, se pode ler (21 Set 10):
«Eu não sou um gestor de silêncios (...) é muito importante nós termos na Presidência da República alguém que não se cala quando é preciso falar, alguém que não passe a vida a calcular cada palavra e cada gesto, um Presidente que saiba correr o risco da vida, o risco de comunicar com os portugueses, o risco de estar mais perto e de inspirar os portugueses».
O Manuel Alegre está metido numa camisa de onze varas: apoia as medidas, perde votos; recusa as medidas, Sócrates nem aparece na campanha e votos perde.
Claro...
Deixou que o BE se apropriasse dele (exibindo-o como um troféu), e depois andou atrás do apoio do seu partido que, evidentemente, só lho deu tarde e de má vontade.
Sendo uma pessoa inteligente e com muitos anos de política, como é que pode ter-se deixado emaranhar nessa teia de falta de lógica?
Finalmente:
«Numa visita à fábrica Planimoldes, na Marinha Grande, o candidato presidencial socialista admitiu que as medidas apresentadas por José Sócrates e pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, “são duras e difíceis”, e demonstrou-se “preocupado” por se incidirem “fundamentalmente sobre os funcionários públicos, classe média e pensionistas”. Contudo, Manuel Alegre defende o acrescento de mais duas notas ao pacote de austeridade.
“Acho que nesta situação, num plano de equidade e justiça, se deveria exigir à banca, uma maior contribuição para a resolução da crise e dos problemas do país. E que se deveriam acrescentar neste pacote um plano de incentivo ao crescimento e ao emprego”, defendeu.
O histórico socialista aproveitou ainda para fazer uma recomendação ao Governo: “Também seria bom que se tornassem mais evidentes os sinais de contenção dos gastos supérfluos no país”.
À margem dos conselhos para a contenda do défice orçamental, Manuel Alegre declarou que as “pressões fortíssimas” de Bruxelas provocaram uma “grande responsabilidade nacional”. No entanto, o candidato a Belém advogou que “é preciso ter em conta as pessoas concretas” a quem se deve pedir sacrifícios.
“Esta situação [do país] preocupa-me, mas reforça os motivos que me levaram a candidatar. Penso que no futuro, mais do que nunca, é preciso um Presidente [da República] que garanta a função social do Estado e a estabilidade social como condição da própria estabilidade política”, rematou Manuel Alegre»
Concordo com a medida preconizada por Manuel Alegre!
É efectivamente à banca que deverão ser pedidas as maiores contribuições para que o governo consiga estabilizar as contas do país, começando talvez pelo BPN e pelo BPP e se não fôr suficiente, a CGD também pode dar uma ajudinha.
Medidas como o aumento do IVA vão desabar em cima de nós por alturas da campanha eleitoral para P.R.
Vai ser interessante ver o que, acerca delas, dirá cada candidato.
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