A medidazita que faltou
Por Ferreira Fernandes
ELE É vogal de uma dessas entidades reguladoras portuguesas - insisto, não é ministro de país rico, é um vogal de entidade reguladora de país pobre - e foi de Lisboa ao Porto a uma reunião. Foi de avião, o que nem me parece um exagero, embora seja pago pelos meus impostos. Se ele tem uma função pública é bom que gaste o que é eficaz para a exercer bem: ir de avião é rápido e pode ser económico. Chegado ao Aeroporto de Sá Carneiro, o homem telefonou: "Onde está, sr. Martins?" O Martins é o motorista, saiu mais cedo de Lisboa para estar a horas em Pedras Rubras. O vogal da entidade reguladora não suporta a auto-estrada A1. (...)
ELE É vogal de uma dessas entidades reguladoras portuguesas - insisto, não é ministro de país rico, é um vogal de entidade reguladora de país pobre - e foi de Lisboa ao Porto a uma reunião. Foi de avião, o que nem me parece um exagero, embora seja pago pelos meus impostos. Se ele tem uma função pública é bom que gaste o que é eficaz para a exercer bem: ir de avião é rápido e pode ser económico. Chegado ao Aeroporto de Sá Carneiro, o homem telefonou: "Onde está, sr. Martins?" O Martins é o motorista, saiu mais cedo de Lisboa para estar a horas em Pedras Rubras. O vogal da entidade reguladora não suporta a auto-estrada A1. (...)
Texto integral [aqui]
Etiquetas: autor convidado, F.F
Afixado por: Carlos Medina Ribeiro às 10:51
3 Comments:
O Martins enganou bem o vogal!
Se tivesse vindo ao direito de Pedras Rubras à Portela, tinha chegado antes do vogal à porta dos arrives, contando o tempo antes de embarcar, mais o tempo de embarque, e o tempo de levantar, mais o tempo de voo, o de aterrar e ainda o de desembarcar... dá seguramente umas três horitas e meia, senão mais. Um gajo agora faz a viagem em duas horas e meia, três...
Só falta o nome do Vogal e da respectiva Entidade, sem isso este post perde valor.
lamentável...
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