Dois anarquistas conversando
Por Rui Tavares
NO FINAL de fevereiro de 1861, Pierre-Joseph Proudhon — que era uma das maiores celebridades filosóficas e políticas da Europa — recebeu a visita de um jovem conde russo. Este russo já tinha passado por algumas mudanças.
(...)
Ainda assim, Lev Nicolaievitch Tolstói, o jovem conde russo, trinta e três anos, não sabia que fazer da vida. Proudhon — um tipógrafo, filho de um tanoeiro, que aprendera latim sozinho e se tornara famoso pelos livros e jornais como a primeira pessoa a dizer-se “anarquista” — encorajou-o a fazer aquilo que ele já queria. Se não isso, para quê atravessar a Europa e visitá-lo? (...)
Texto integral [aqui]
NO FINAL de fevereiro de 1861, Pierre-Joseph Proudhon — que era uma das maiores celebridades filosóficas e políticas da Europa — recebeu a visita de um jovem conde russo. Este russo já tinha passado por algumas mudanças.
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Ainda assim, Lev Nicolaievitch Tolstói, o jovem conde russo, trinta e três anos, não sabia que fazer da vida. Proudhon — um tipógrafo, filho de um tanoeiro, que aprendera latim sozinho e se tornara famoso pelos livros e jornais como a primeira pessoa a dizer-se “anarquista” — encorajou-o a fazer aquilo que ele já queria. Se não isso, para quê atravessar a Europa e visitá-lo? (...)
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Etiquetas: autor convidado, RT
1 Comments:
No fim da crónica, diz-se que Tolstói "morreu em fuga". Tanto quanto li, tratava-se de uma "fuga" muito especial, pois ele ia a caminho de um convento, onde tencionava passar a residir.
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Já agora: gostaria de trocar impressões com leitores que tenham lido a «Ana Karenina» (que já li há algum tempo) e/ou a «Guerra e Paz» (que só acabei de ler há um par de meses...).
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