9.3.11

O sufoco em que vivemos

Por Baptista-Bastos

A ATMOSFERA no PSD está, verificadamente, inquinada. Alguns dos seus corifeus fazem declarações beligerantes, cujo alvo é, dizem, a "inacção" e a "excessiva prudência" de Pedro Passos Coelho. E nomeia-se Rui Rio como o homem azado para o momento azarado. Por outro lado, as sondagens não são propícias à sede de poder de muitos daqueles que vivem da ambiguidade da dádiva prestada pela política. Não é o problema português a dominar as preocupações de grupo. O que os move é a dependência pessoal, os interesses dos beneficiados pelos partidos de poder.
O PSD existe numa espécie de não-pertença. Criou um ambiente que incita à criação de grupos e que favorece, conscientemente ou não, a intriga e o confronto surdo. A lógica relacional, a construção de uma ideologia comum, que sempre configurou a ideia de "partido" não existe no PSD. As perseguições, a mordacidade com que uns acusam outros, o desfasamento doutrinário, caracterizam-no. E, em períodos difíceis, como este, de agora, as malformações emergem. (...)

Texto integral [aqui]

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1 Comments:

Blogger José Batista said...

A mim parece-me que o PSD é bem a imagem do país. E o PS é uma outra versão, não muito diferente, do PSD, logo, do país.
E não é por não haver em cada um daqueles partidos homens e mulheres de grande valor...
A tragédia somos nós...
Mas como já a somos há 800 anos, talvez isso nos ajude a pensar que "o mal não dura sempre"...
Pensamento que, a existir, assim sem mais nada, é outro aspecto da tragédia.

9 de março de 2011 às 11:34  

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