30.5.11

Memórias fardadas (2) - o 1.º de Dezembro de 1943

Por A. M. Galopim de Carvalho

NO MEU PRIMEIRO ano do Liceu, em Évora, em que ainda tinha bem presente a História de Portugal aprendida na 4ª classe e o destaque dado à independência, em 1640, e à defenestração do infeliz Miguel de Vasconcelos, no Paço da Ribeira, em Lisboa, contactei com outro 1º de Dezembro, o da nossa festa neste estabelecimento de ensino que o meu pai frequentara, a começos do século XX, nos anos em que Florbela Espanca também por lá passou.
Mesmo antes de entrar no Liceu eu estava a par deste que era o seu maior acontecimento festivo. Conhecia-o através do meu irmão mais velho, Francisco José, entretanto saído para a Universidade, em Lisboa, e, também, pela minha irmã Maria de Lourdes, a frequentar o 5º ano. Por eles eu sabia da grande noitada da véspera, iniciada com o ensaio geral da récita do dia seguinte e continuada com as tradicionais ceias dos estudantes mais velhos. (...)
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