Pela porta do cavalo
Por Carlos Fiolhais
NÃO digam que são "plataformas" informáticas. São simplesmente más leis que ainda não foram revogadas. O caso das largas dezenas de alunos que recorrerram ao ensino recorrente, tiraram vintes da maneira que se sabe, e entraram, pela porta do cavalo, no ensino superior, passando à frente de quem é tão bom ou melhor do que eles, mas seguiu uma via normal de ensino, mostra como o ministro tinha razão quando afirmou que era preciso destruir a máquina da ministério. Não destruiu ainda o suficiente e as injustiças saltam à vista. Agora, para haver alguma decência no sistema de acesso ao ensino superior, só tem de criar vagas em número igual à dos estudantes que entraram pela porta por onde não deviam ter entrado.
NÃO digam que são "plataformas" informáticas. São simplesmente más leis que ainda não foram revogadas. O caso das largas dezenas de alunos que recorrerram ao ensino recorrente, tiraram vintes da maneira que se sabe, e entraram, pela porta do cavalo, no ensino superior, passando à frente de quem é tão bom ou melhor do que eles, mas seguiu uma via normal de ensino, mostra como o ministro tinha razão quando afirmou que era preciso destruir a máquina da ministério. Não destruiu ainda o suficiente e as injustiças saltam à vista. Agora, para haver alguma decência no sistema de acesso ao ensino superior, só tem de criar vagas em número igual à dos estudantes que entraram pela porta por onde não deviam ter entrado.
Etiquetas: autor convidado, CF
1 Comments:
A vida é injusta.
Os portugueses têm de crescer e enfrentar a realidade.
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