Álvaro perde por 7-1
Por Manuel António Pina
O CONSELHO de Ministros decidiu que o ministro Álvaro ficará apenas com um sétimo do poder de decisão que o seu ministério tinha em matéria de reprogramação e reafectação estratégica dos fundos comunitários.
E, ainda assim, sob vigilância da "palavra decisiva" de Vitor Gaspar, que presidirá à comissão interministerial que, a partir de agora, vai gerir o QREN. O Ministério da Economia e Emprego de Álvaro Santos Pereira será, tão só, um dos sete ministérios que integrarão essa comissão.
Aparentemente de nada valeram as pressões feitas em uníssono pelas associações patronais para que tudo ficasse como estava. Uma reportagem de Paulo Ferreira no JN de ontem revela dados que podem explicar tão pressurosa unanimidade. Segundo fonte ligada ao processo, "as verbas do QREN [no caso as do FSE] e a comparticipação nacional [têm estado] a servir para certas empresas cobrirem necessidades de tesouraria", desviando-as da formação dos trabalhadores.
A justificação do presidente da CIP para a preferência por Álvaro diz tudo: Vítor Gaspar é um "forreta". A afirmação sugere que a razão por que o patronato queria continuar a ver os milhões do QREN confiados a Álvaro Santos Pereira é ele ser um "mãos largas", incapaz de resistir aos lóbis e grupos de interesses do costume que, ao mesmo tempo que permanentemente se queixam do Estado, não descolam da porta do Ministério da Economia lamuriando por "apoios" e "subsídios".
«JN» de 8 Mar 12O CONSELHO de Ministros decidiu que o ministro Álvaro ficará apenas com um sétimo do poder de decisão que o seu ministério tinha em matéria de reprogramação e reafectação estratégica dos fundos comunitários.
E, ainda assim, sob vigilância da "palavra decisiva" de Vitor Gaspar, que presidirá à comissão interministerial que, a partir de agora, vai gerir o QREN. O Ministério da Economia e Emprego de Álvaro Santos Pereira será, tão só, um dos sete ministérios que integrarão essa comissão.
Aparentemente de nada valeram as pressões feitas em uníssono pelas associações patronais para que tudo ficasse como estava. Uma reportagem de Paulo Ferreira no JN de ontem revela dados que podem explicar tão pressurosa unanimidade. Segundo fonte ligada ao processo, "as verbas do QREN [no caso as do FSE] e a comparticipação nacional [têm estado] a servir para certas empresas cobrirem necessidades de tesouraria", desviando-as da formação dos trabalhadores.
A justificação do presidente da CIP para a preferência por Álvaro diz tudo: Vítor Gaspar é um "forreta". A afirmação sugere que a razão por que o patronato queria continuar a ver os milhões do QREN confiados a Álvaro Santos Pereira é ele ser um "mãos largas", incapaz de resistir aos lóbis e grupos de interesses do costume que, ao mesmo tempo que permanentemente se queixam do Estado, não descolam da porta do Ministério da Economia lamuriando por "apoios" e "subsídios".
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