8.10.12

Museu de Cera

Por Alice Vieira

HÁ MUITO tempo que não subia aquela rua.
Durante muitos anos trabalhara ali perto, conhecia-lhe os cantos e recantos, tascas e cafés, mercearias onde tudo se vendia, alfarrabistas e casas de velas, tabacarias a transbordarem de revistas de croché e de culinária, num tempo em que o jet-set ainda não tinha sido descoberto.
Há muito lixo pelas esquinas e, nos degraus das portas, garrafas vazias de cerveja marcam o rasto das noites. (...)
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