3.9.15

Portugal e o futuro dos portugueses

Por C. Barroco Esperança

Por mais campanhas de intoxicação que esta direita fomente, por mais ruído que os seus sicários introduzam na próxima campanha eleitoral, não poderá disfarçar o fracasso de um governo incompetente que vendeu todos os anéis e ainda nos quer arrancar os dedos.

A herança que deixa é bem pior do que a herdada e a subserviência foi a forma de lidar com os países mais poderosos da União Europeia.

O governo que juntou alguns académicos ilustres, politicamente néscios, com políticos formados nas madraças juvenis, rudimentarmente ilustrados e intrinsecamente apátridas, teve como desígnio a vingança contra o 25 de Abril e a aversão contra a democracia que permitiu o poder aos que, antes, assaltaram o PSD e sabiam poder contar com o conluio do CDS.

A eliminação dos feriados, 5 de Outubro e 1 de Dezembro, foi um sinal da luta contra os trabalhadores e a marca de quem ignorou a História e quis apagar a identidade coletiva.

Há no julgamento que os portugueses irão fazer em 4 de outubro, do Governo e do seu PR, alguns factos que carecem de resposta:

- A forma suspeita como enganaram os portugueses que acorreram ao último aumento de capital do BES e se a sua falência já fazia parte da agenda ideológica, com desprezo pela perda de postos de trabalho e da riqueza que se esvaiu na derrocada GES/BES;

- A recondução apressada do Governador do Banco de Portugal, pela primeira vez sem o aval do maior partido da oposição, indiferente ao rombo na imagem de independência que é apanágio e imprescindível a tão elevado decisor;

- Como foi possível, numa conjuntura irrepetível de juros tão baixos e de combustíveis a preços impensáveis, não controlar o défice, aumentar a dívida em 50.000 milhões de €€, vendendo as empresas rentáveis, demolindo o SNS e arruinando a Segurança Social.

Pior era impossível.
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1 Comments:

Blogger opjj said...

Ora aí está, um artigo feito à medida para quem pouco pensa.Pobre país se fosse gerido por tão ocas cabeças.
Esta criatura obcessiva só pode ter emprego no Estado porque nenhum privado o aturava.
Nem um bom psiquiatra resolveria o adiantado da doença.

4 de setembro de 2015 às 10:22  

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