12.4.18

É preciso dar uma oportunidade à paz

Por C. Barroco Esperança
Enquanto Trump ameaça lançar mísseis sobre a Síria e Putin promete defender o País, não sei como alguém pode dormir tranquilo, ser indiferente ou ignorar que qualquer dos países que lideram tem potencial para destruir o Planeta muitas vezes, como se uma só não bastasse, para acabar com a vida humana, deixando a Terra como habitat exclusivo para algumas bactérias e baratas.

Parece surreal haver quem se agarre a posições ideológicas para distinguir os maus e os bons num exercício maniqueísta onde o medo está ausente e a sensibilidade exonerada, e onde a verdade deixa de ser relevante ou, sequer, aguardada.
Não se dá tempo a que se averigue o alegado ataque químico da Síria contra civis, num jogo perigoso que Trump garante ter existido e Putin nega. Nem há tempo para que uma opinião pública se forme com factos. Dispara-se primeiro e investiga-se depois, como se os fuzilamentos provisórios fossem reversíveis.
Nunca o mundo esteve tão perigoso e em piores mãos. Nunca os ‘animais’ tiveram tanto poder e tão pouco senso. É o triunfo dos porcos que se avizinha perante a incapacidade de homens e mulheres que amam a paz e se preocupam com o sofrimento humano, seja onde for, sejam quais forem as vítimas, podendo ser todos, em todo o mundo, a perecer pela irracionalidade de uns, o calculismo de outros e a frieza dos que decidem.
Não me perguntem quem diz a verdade, digam-me o que cada um deve fazer para evitar o holocausto que pode começar em breve.

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3 Comments:

Blogger opjj said...

Concordo em absoluto consigo. O problema é que todos querem estar na vanguarda da ciência. Pese embora esta esteja armadilhada,ela avança.
Cumps

12 de abril de 2018 às 19:57  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Laurence Peter, ao estudar a INCOMPETÊNCIA HUMANA, diz que a Humanidade, depois de ter evoluído durante dezenas de milhares de anos, atingiu o seu "Nível de Incompetência".
Tem tudo preparado para se auto-destruir alegremente, desde a super-poluição até ao holocausto nuclear.
Como espécie, o Ser Humano parece apostado no suicídio colectivo e não se preocupar nada com isso.
Pode não ser de um dia para outro, claro, mas é uma tendência bem nítida nos últimos 100 anos (ou menos).

13 de abril de 2018 às 17:23  
Blogger Ilha da lua said...

Tenho que concordar...Com tanta coisa boa que há ainda para fazer pela humanidade...mas,homem parece obcecado na sua auto destruição

14 de abril de 2018 às 00:27  

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