No “Correio de Lagos” de Set 20
No séc. XIV, durante as guerras entre D. Fernando de Portugal e D. Henrique II de Castela, os castelhanos puseram cerco à vila de Monção. Ao fim de algum tempo, e quando o alimento já era escasso, a esposa do capitão-mor, Deu-la-deu Martins, mandou recolher a pouca farinha que restava e com ela fazer uns quantos pães, que atirou aos inimigos, gritando: “A vós enviamos esse socorro e vos daremos mais, se pedirdes!”.
Dito isto, os castelhanos acreditaram que não faltavam recursos aos sitiados, e levantaram o cerco.
E lembrámo-nos desta lenda por causa do problema da falta de água: em vez de mostrar contenção, o nosso município ostenta-a “à fartazana”, com destaque para os 32 valentes repuxos nas traseiras do próprio edifício!
Claro que nos dirão que a água é sempre a mesma (à parte as perdas por evaporação), e que a electricidade gasta é insignificante (será?). Mas numa altura em que tanto se fala do drama da escassez de água, esta exibição não nos parece muito curial. Mas é apenas uma opinião, claro.
Etiquetas: CMR, Correio de Lagos
1 Comments:
Será a jactância do poder autárquico, caro CMR. E vigorosa como os mandantes julgam que são. Para mais, pagando nós...
Enviar um comentário
<< Home