Sempre presente...
NUM texto publicado há algum tempo n' «A Capital» e aqui, Carlos Pinto Coelho insurgia-se contra os slôganes ocos expostos nos outdoors dos candidatos à presidência da CML.
Na realidade, são perfeitamente intermutáveis - e nem sequer são completados (mesmo em letra pequena) com meia-dúzia de compromissos ou propostas concretas.
Já depois disso, dei uma volta por algumas povoações e descobri uma outra coisa: a infinidade de textos-de-chacha que é possível fazer em torno de (apenas) três palavras, do género:
«Um olho no FUTURO, com a sabedoria do PASSADO e a força do PRESENTE!»
«Estamos no PRESENTE a espreitar o FUTURO, repimpados no PASSADO!»
«Com a confiança do nosso PASSADO, dizemos PRESENTE! ao FUTURO!»
e por aí fora, numa orgia de banalidades que faz com que os eleitores acabem por votar nessa rapaziada em função dos capachinhos, dos bigodes e dos óculos, e não por comparação das eventuais promessas. Mas o certo é que as probabilidades de as escolhas, assim, serem boas devem ser as mesmas...
Nota final: Para ilustrar este desabafo, fiz uma pesquisa em «presente» e obtive uma imagem não publicável aqui. Logo por azar, era a que melhor se aplicava...
2 Comments:
Essa "imagem não publicável" era COM ou SEM moscas?
:)
C.E.
Pois aqui na minha "santa terrinha" até as caras, da dita rapaziada, enjoam...
Será possível que a política se tenha "rendido" a isto? (joguinhos de palavras miseráveis, discursos tão pouco fundamentados e nada lógicos...)
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