10.2.09

«Acontece...» - Passatempo com prémio

Por Carlos Pinto Coelho

Título: O Guardião do Templo
Em seu entender, quem é hoje, em Portugal, guardião de qual templo?
Como habitualmente, os melhores comentários serão premiados com livros (*). O passatempo terminará às 20h do próximo domingo, 15 Fev 09.
NOTA: Esta fotografia, como todas as outras aqui afixadas com o título genérico «ACONTECE...», é da autoria de CPC.
(*) A lista dos títulos disponíveis neste momento pode ser consultada [aqui].
Actualização (16 Fv 09/16h10m): O júri atribuiu o 1.º prémio a Cristina e o 2.º a Heresias. Têm agora 48h para escolher o livro pretendido (v. link indicado no parágrafo anterior e, de preferência, escolher 2 títulos), que deverão indicar, juntamente com a morada, escrevendo para sorumbatico@iol.pt.

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21 Comments:

Blogger júlia said...

Santos Silva, Guardião-Mor, pronto a malhar em quem lhe vá... ao templo!

10 de fevereiro de 2009 às 19:53  
Anonymous Anónimo said...

O POVO!

11 de fevereiro de 2009 às 11:50  
Blogger João Rodrigues said...

A cabala é a guardiã do templo socialista.

11 de fevereiro de 2009 às 15:10  
Blogger R. da Cunha said...

O MEDO (o mesmo que guarda a vinha)
O PODER (o de turno)

11 de fevereiro de 2009 às 19:05  
Blogger Unknown said...

O Cardeal Policarpo é guardião do Templo da mentalidades fechadas, de onde só surgem ideias e declarações cada vez mais consonantes com a Época Medieval.

11 de fevereiro de 2009 às 23:04  
Blogger Carlos Antunes said...

Já não há templos a guardar em Portugal, pilhada que já está até a dignidade!

12 de fevereiro de 2009 às 11:27  
Blogger rc said...

Templo: Estagnação civilizacional portuguesa
Guardião do Templo: Advogados

Nota: Penso que se pretendia o nome de um guardião, uma pessoa, mas fica o nome de uma classe… Poderia ter sido outra classe, óbvia, a politica, mas é preciso não apontar o dedo sempre na mesma direcção. Até porque muitos deles, enquadram-se também nesta.
A escolha prende-se com a situação funesta que graça neste país. Advogados que constroem leis que só eles sabem desconstruir, auto-alimentado-se dos seus próprios erros e omissões, obstruindo o andamento célere da vida quotidiana de todos nós. Qual Ourubouros.
Mas, é preciso não esquecer que em última análise, a classe dos advogados, faz também ela parte, da classe dos portugueses

12 de fevereiro de 2009 às 12:36  
Blogger João said...

Pondo de lado todos os fanatismos clubísticos, em Portugal há um guardião e um templo protegidos como outrora.
Pinto da Costa é o guardião de uma causa, como não se encontra no século XXI, o Porto é esse templo que merece ser protegido contra todos aqueles que têm medo da sua ascensão.

12 de fevereiro de 2009 às 17:22  
Blogger Vanessa Casais said...

O guardião do Templo das Promessas é o Pinóquio, caso não seja demasiado ofensivo...

12 de fevereiro de 2009 às 19:46  
Blogger Ricky33 said...

O Bombeiro é o guardião do templo da floresta, que teima em "ruir", sempre mais, todos os anos, para angustia de todos.

12 de fevereiro de 2009 às 22:07  
Blogger Fernando Évora said...

Num país de sebastianistas, o templo terá de ser o templo da Esperança. O seu guardião está escondido no denso nevoeiro matinal: terá um nome diferente, mas em qualquer caso poderemos chamar-lhe D. Sebastião.

12 de fevereiro de 2009 às 23:37  
Blogger JSA said...

Não consigo identificar nenhum templo em Portugal. A Igreja perdeu muita da sua força, falar em ministros ou afins é ridículo quando, apesar de tudo, ainda vai existindo rotação. Poderia referir "o sistema", mas é algo de demasiado vazio, sem substância.

Aponto então duas versões, uma pessimista e outra mais benevolente.

A pessimista: não há guardião do templo porque não há o que gardar. A esperança está num passado muito distante ou num futuro incerto. O templo é o Nada e o seu guardião o Vazio.

A benevolente: o templo são ainda os nossos monumentos e aí temos que considerar os guardiões do templo os guias, porteiros, curadores, etc. Pessoas que vão, frequentemente em voluntariado, doando o seu tempo e paciência à preservação de uma memória colectiva.

13 de fevereiro de 2009 às 09:23  
Blogger Pedro said...

No meu entender o José Socrates é sem duvida o guardião do templo que tem por nome Freeport.

13 de fevereiro de 2009 às 13:06  
Blogger ROSA BRAVA said...

Sem dúvida que o Guardião actual será Oliveira e Costa. Até "dentro" ele consegue encerrar empresas. Querem melhor guardião? Confirme-se quantas abriu no mesmo esquema.

13 de fevereiro de 2009 às 17:18  
Blogger Miguel SCP said...

O Zé Pedro é o guardião do templo do Rock Português.
Figura de proa da maior banda de Rock n’ Roll em Portugal, é impensável falar-se da história do rock moderno no nosso país sem falarmos dos Xutos e Pontapés. Passado, presente e futuro, são uma banda de gerações que ainda hoje não pára de nos surpreender. Da teimosia do Zé Pedro em criar a sua banda, até aos nossos dia, passaram trinta anos. Trinta anos. É muito tempo. E ainda bem.
Não consigo imaginar um universo paralelo onde os Xutos não existissem. A eles, e principalmente ao Zé Pedro, o meu obrigado. Serviram, servem e servirão de inspiração a bandas, a músicos, a artistas, a uma multiplicidade de pessoas, que se revêem na coragem, determinação e persistência que os Xutos sempre puseram em tudo o que fizeram.
O legado musical dos Xutos perdurará para sempre na nossa memória mesmo quando um dia arrumarem as botas. Esperemos que daqui por muitos anos…
“Olá oh Vida Malvada!!!”

13 de fevereiro de 2009 às 22:48  
Blogger Heresias said...

Acho que Portugal está orfão. O templo implodiu e o guardião fugiu...

14 de fevereiro de 2009 às 02:08  
Blogger mariazita said...

Templos: Banca, Assembleia da República, Governo, Futebol, Religião, etc...
Guardiões: "Chupistas"

14 de fevereiro de 2009 às 19:30  
Blogger Musicologo said...

Para ser diferente, se há alguma coisa que em Portugal é um templo e tem um sacerdote é o Futebol Clube do Porto, e a sua máxima e eterna figura Jorge Nuno Pinto da Costa.

Acho que nenhuma outra instituição em Portugal está tão enraizada e provoca actualmente tantas paixões e ódios...

15 de fevereiro de 2009 às 15:10  
Blogger cristina said...

É uma guardiã: a classe média.
A que mantém um orçamento familiar sempre em equilíbrio instável. E poupa...
E paga a "net", o ginásio (menos vezes por semana, agora) e o dentista dos filhos (que se lixem os meus, os miudos estão a crescer, precisam muito). E poupa... E faz contas para a semanita anual na praia . E paga os seus impostos (não tem como fugir).E deposita na CGD, local onde abriu a sua primeira conta para lhe depositarem o ordenado. E da qual nunca desistiu, apesar do marketing agressivo dos outros: "talvez seja o banco mais seguro...é do Estado...se alguma coisa acontecer à CGD, coitados dos outros bancos. Mal será..."
E esta classe média vai segurando este sistema incerto, decrépito e sem rumo à vista. Tendo a certeza que nunca serão os novos ricos mas esperando que seja reconhecida a sua imensa sensatez de "nunca esticarem os pés para além da esteira..." Numa época em que este princípio volta a fazer todo o sentido.

15 de fevereiro de 2009 às 16:06  
Blogger Mg said...

Na figura de guardiões temos os membros da classe política, independentemente (e generalizando, como é evidente, porque também os há que são sérios, honestos e impolutos) do cargo e hierarquia que, quais vampiros, sugam para si e para os seus quase tudo o que os rodeia, defendendo, até ao máximo possível e imaginário, o conforto e o "estatuto" de que usufruem.

No final da cadeia alimentar e tentando, também ele, "comer" qualquer coisita, também temos (e há que o admitir) o povo Português, que, sempre que pode, também lá vai defendendo o (seu) compadrio e o nacional-porreirismo.

Entre umas coisas e outras, isto lá vai andando, até ao dia em que um abalo mais forte faça desabar o castelo de cartas...

15 de fevereiro de 2009 às 16:55  
Blogger Heresias said...

Infelizmente não pude reclamar o prémio porque tive vários problemas no acesso à Banda Larga que culminaram , precisamente hoje, pela subsituição da cartão da placa de acesso. Logo eu que nunca ganho nada.... Vamos a ver se para a próxima corre melhor.
De qualquer modo fico feliz por ter ter ganho o 2º prémio. "Conheço" o Carlos Pinto Coelho desde o Acontece na RTP2, um programa que seguia diariamente. Agora ouço-o na rádio, como ainda hoje (ontem à noite).
Saudações

20 de fevereiro de 2009 às 00:19  

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