11.2.09

A legitimidade do ateísmo

Por C. Barroco Esperança
HÁ QUEM CHAME RELATIVISMO MORAL ao pluralismo ético das democracias. Hereges e apóstatas, que as religiões gostariam de submeter à pena capital, não passam de livres-pensadores, os primeiros, e limitam-se os últimos a exercer um direito de cidadania.
Claro que um Estado ateu é potencialmente tão perigoso como os confessionais. Entre o fascismo islâmico da Arábia Saudita ou o ateísmo soviético estalinista não há grandes diferenças. Por isso deve o Estado ser rigorosamente neutro, para permitir o legítimo direito à crença, à descrença e à anti-crença. A laicidade é condição sine qua non para qualquer democracia.
Se as religiões podem usar o espaço público para manifestações de fé não se vê razão para impedir ou dificultar igual tratamento aos simpatizantes de qualquer corrente filosófica ou opção ideológica não violenta. (...)
Texto integral [aqui]

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1 Comments:

Blogger Táxi Pluvioso said...

De joelhos e rezar é sempre bom.

12 de fevereiro de 2009 às 14:37  

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