SMS: PQP!
Por Joaquim Letria
SE UM FULANO MANDAR OUTRO, que o despede por SMS, para a “pata que o pôs”, é para onde se deve mandar quem despede por telemóvel. Na Qimonda, a maior empresa de exportação portuguesa que Deus tem, foi assim que agora despediram 455 trabalhadores. Aos restantes, mandaram-nos ver o “site” da empresa para saberem se foram premiados.
Lembram-se quando cá veio o presidente da Qimonda dizer “Esqueçam, não há hipótese nenhuma, vamos lá tratar das indemnizações e fechar o negócio”? Meteu-se nisto o nosso querido governo e o então ministro da Economia, o Pinho dos corninhos, disse que ia trabalhar numa solução. Parece que o Pinho não fez mais nada do que jurar trabalho à Qimonda e aos mineiros de Aljustrel. Uns e outros entregues aos bichos.
Logo a seguir às eleições lá resolveram a Qimonda. Já podiam, então, acabar com a tortura psicológica que a guerra da mentira criou a uma empresa que no princípio do ano de 2009 tinha 2000 trabalhadores.
Entretanto, a Qimonda falou com os funcionários que quer manter em “lay-off” mais seis meses.Os não contactados podem calcular que vão ser despedidos.
É uma lotaria com terminação garantida. Como na Opel . Nomes daqueles a dispensar. Como as listas dos números premiados da Misericórdia.
SE UM FULANO MANDAR OUTRO, que o despede por SMS, para a “pata que o pôs”, é para onde se deve mandar quem despede por telemóvel. Na Qimonda, a maior empresa de exportação portuguesa que Deus tem, foi assim que agora despediram 455 trabalhadores. Aos restantes, mandaram-nos ver o “site” da empresa para saberem se foram premiados.
Lembram-se quando cá veio o presidente da Qimonda dizer “Esqueçam, não há hipótese nenhuma, vamos lá tratar das indemnizações e fechar o negócio”? Meteu-se nisto o nosso querido governo e o então ministro da Economia, o Pinho dos corninhos, disse que ia trabalhar numa solução. Parece que o Pinho não fez mais nada do que jurar trabalho à Qimonda e aos mineiros de Aljustrel. Uns e outros entregues aos bichos.
Logo a seguir às eleições lá resolveram a Qimonda. Já podiam, então, acabar com a tortura psicológica que a guerra da mentira criou a uma empresa que no princípio do ano de 2009 tinha 2000 trabalhadores.
Entretanto, a Qimonda falou com os funcionários que quer manter em “lay-off” mais seis meses.Os não contactados podem calcular que vão ser despedidos.
É uma lotaria com terminação garantida. Como na Opel . Nomes daqueles a dispensar. Como as listas dos números premiados da Misericórdia.
«24 horas» de29 de Outubro de 2009
Etiquetas: JL
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