Saramago, a fé e a liberdade
Por C. Barroco Esperança
A SACRALIZAÇÃO sacralização das crenças é uma forma de totalitarismo que serve de pretexto para amordaçar convicções diferentes e impor a lei do mais forte. Nos países onde funciona a democracia há quem tente os constrangimentos sociais para limitar a liberdade.
A recente polémica em torno do último livro de José Saramago deve fazer-nos reflectir sobre a fé e a liberdade. Que a um crente seja proibido interrogar-se sobre a crença que abraçou é um direito da sua Igreja, mas cabe ao Estado laico garantir-lhe a liberdade de mudar ou, simplesmente, de a abandonar. É aqui que reside a diferença entre teocracias e democracias. A apostasia, crime gravíssimo nos estados confessionais, é um direito inalienável nos estados laicos. (...)
A SACRALIZAÇÃO sacralização das crenças é uma forma de totalitarismo que serve de pretexto para amordaçar convicções diferentes e impor a lei do mais forte. Nos países onde funciona a democracia há quem tente os constrangimentos sociais para limitar a liberdade.
A recente polémica em torno do último livro de José Saramago deve fazer-nos reflectir sobre a fé e a liberdade. Que a um crente seja proibido interrogar-se sobre a crença que abraçou é um direito da sua Igreja, mas cabe ao Estado laico garantir-lhe a liberdade de mudar ou, simplesmente, de a abandonar. É aqui que reside a diferença entre teocracias e democracias. A apostasia, crime gravíssimo nos estados confessionais, é um direito inalienável nos estados laicos. (...)
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