O Governo menor
Por António Barreto
ESTAVA NOS LIVROS. E nas estrelas, não necessariamente nas de bom agoiro. O governo será minoritário. O PS, seu único responsável, sempre sonhou com este dispositivo. É verdade que prefere ser maioritário, mas, desta maneira, pode oscilar e tentar demonstrar que é a “charneira” do sistema.
Os socialistas sempre encararam com enorme dificuldade a hipótese de um governo de coligação (ou de apoio parlamentar) com o PCP. Há quase quarenta anos que esta exclusão vigora com força de lei. Com duas consequências. A primeira: é uma espécie de seguro de vida da direita. A segunda: ajuda a reforçar o papel central do PS. Esta foi uma das razões que levaram o PS a forjar uma Constituição e uma tradição favoráveis aos governos minoritários. (...)
ESTAVA NOS LIVROS. E nas estrelas, não necessariamente nas de bom agoiro. O governo será minoritário. O PS, seu único responsável, sempre sonhou com este dispositivo. É verdade que prefere ser maioritário, mas, desta maneira, pode oscilar e tentar demonstrar que é a “charneira” do sistema.
Os socialistas sempre encararam com enorme dificuldade a hipótese de um governo de coligação (ou de apoio parlamentar) com o PCP. Há quase quarenta anos que esta exclusão vigora com força de lei. Com duas consequências. A primeira: é uma espécie de seguro de vida da direita. A segunda: ajuda a reforçar o papel central do PS. Esta foi uma das razões que levaram o PS a forjar uma Constituição e uma tradição favoráveis aos governos minoritários. (...)
Texto integral [aqui]
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I Parte
A “rafeirice” política
da nossa democracia
é de base monolítica
fedendo a iliteracia.
A milhas da gravidade
dos problemas nacionais,
revela-se a passividade
de políticas irracionais.
O cheiro a terra queimada
na democracia lusitana,
agrava a doença inflamada
de um nação pobretana.
II Parte
De faces ocultadas
atrás da devassidão,
moralidades fintadas
por fétida podridão.
A ética fedorenta
de negócios imorais
é a marca bolorenta
de decoros viscerais.
A política das navalhadas
afincadamente defendida
retrata posturas talhadas
por uma ética elidida.
III Parte
Neste regime apodrecido
pela agnosia engravatada,
deixa o povo entontecido
com esta ética ocultada.
Afunda-se a moralidade
no meio de eufemismos,
sendo uma dura realidade
de ignóbeis endemismos.
Epílogo
Os problemas endémicos
parasitam a sociedade,
como vírus pandémicos
toldados de voracidade.
O interesse nacional
de palavras encarecidas,
é pura ética ficcional
de pazes apodrecidas.
Um artigo maior, embora com 2 ou 3 falhas.
Cumprimentos
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