29.10.09

O Governo menor

Por António Barreto

ESTAVA NOS LIVROS. E nas estrelas, não necessariamente nas de bom agoiro. O governo será minoritário. O PS, seu único responsável, sempre sonhou com este dispositivo. É verdade que prefere ser maioritário, mas, desta maneira, pode oscilar e tentar demonstrar que é a “charneira” do sistema.

Os socialistas sempre encararam com enorme dificuldade a hipótese de um governo de coligação (ou de apoio parlamentar) com o PCP. Há quase quarenta anos que esta exclusão vigora com força de lei. Com duas consequências. A primeira: é uma espécie de seguro de vida da direita. A segunda: ajuda a reforçar o papel central do PS. Esta foi uma das razões que levaram o PS a forjar uma Constituição e uma tradição favoráveis aos governos minoritários. (...)

Texto integral [aqui]

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2 Comments:

Blogger Manuel Brás said...

I Parte

A “rafeirice” política
da nossa democracia
é de base monolítica
fedendo a iliteracia.

A milhas da gravidade
dos problemas nacionais,
revela-se a passividade
de políticas irracionais.

O cheiro a terra queimada
na democracia lusitana,
agrava a doença inflamada
de um nação pobretana.

II Parte

De faces ocultadas
atrás da devassidão,
moralidades fintadas
por fétida podridão.

A ética fedorenta
de negócios imorais
é a marca bolorenta
de decoros viscerais.

A política das navalhadas
afincadamente defendida
retrata posturas talhadas
por uma ética elidida.

III Parte

Neste regime apodrecido
pela agnosia engravatada,
deixa o povo entontecido
com esta ética ocultada.

Afunda-se a moralidade
no meio de eufemismos,
sendo uma dura realidade
de ignóbeis endemismos.

Epílogo

Os problemas endémicos
parasitam a sociedade,
como vírus pandémicos
toldados de voracidade.

O interesse nacional
de palavras encarecidas,
é pura ética ficcional
de pazes apodrecidas.

29 de outubro de 2009 às 12:56  
Blogger Mg said...

Um artigo maior, embora com 2 ou 3 falhas.

Cumprimentos

29 de outubro de 2009 às 13:35  

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