3.3.10

Os corruptos, nossos amigos

Por Rui Zink

JÁ AQUI TIVE oportunidade de explicar que o princípio de “não bater nos mais fracos” não faz qualquer sentido. Porque, se não for nos mais fracos, vamos bater em quem? Pois hoje venho explicar que o abuso de poder é bom. Não digo para os abusados, mas para quem abusa. E daí? Toda a gente diz mal dos abusadores, dos corruptos, mas esquecemos que os abusadores também são gente. E merecem ser acarinhados. Sem condições, sem apoios, claro que é difícil para um português, por mais que se esforce, atingir o nível competitivo de um Madoff, ou mesmo um traficante afegão.

De resto, só quem não tem poder resmunga contra quem beneficia abusivamente desse poder. Eu, por exemplo, detesto dar aulas. Em compensação, a parte do chumbar alunos já acho gira. (...)

Texto integral [aqui]

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3 Comments:

Blogger GMaciel said...

A ironia é a arma perfeita nas mãos de quem a sabe usar.

:)

3 de março de 2010 às 11:32  
Blogger Manuel Brás said...

... do coração!

Após tanto tempo perdido
a aturar os eleitores
esse poder será medido
pelos valores malfeitores.

Depois de muito aguentar
a lamber botas sujadas
chega a hora de juntar
umas luvas bem forjadas.

Anda meio mundo fundido,
fundido miseravelmente,
mesmo sem fazer o pedido
há quem funda a nossa mente.

3 de março de 2010 às 14:10  
Blogger Ribas said...

Um humor mordaz ou um conhecimento profundo da condição humana? ;-)

3 de março de 2010 às 17:20  

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