25.8.10

Ramos da mesma raiz

Por Baptista-Bastos

JOSÉ Sócrates foi a Mangualde responder ao discurso de Pedro Passos Coelho no Pontal. Ora, como este nada disse, aquele nada adiantou.
(...)
Tanto Sócrates como Passos nada nos dizem. Não possuem back-ground, são produtos do mesmo berço ideológico que se rege pela carência de ideologia; procedem de uma intenção "doutrinária" sem graça, sem imaginação e, sobretudo, sem aquela grandeza que converte a esperança em sonho e o sonho em destino.
(...)
Todos criticamos, de um modo ou de outro, estes senhores, mas eles resultam das nossas inépcias e das deficiências culturais que nos não abandonam. Pontal e Mangualde são ramos da mesma raiz, expressões melancólicas e desventuradas de um país cabisbaixo, desprovido de paixão e de fervor. (...)

Texto integral [aqui]

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3 Comments:

Blogger Bartolomeu said...

Não sei se Baptista-Bastos, algum dia se lembrou de relacionar as SAD's desportivas e os políticos de topo...?!
No meu ponto de vista, em ambos os casos, foi perdida a ideologia. Acho até que essa Senhora que conduzia as acções, atribuindo-lhes valores de carácer sobretudo social, se transformou num misto de ódiologia e explorologia...
Mas isto sou eu, que ando por aqui a apanhar beatas na berma do passeio...

25 de agosto de 2010 às 11:09  
Blogger José Batista said...

Ideologia ou ideias e referências?
Que ideologia (fascismo, nazismo, socialismo, comunismo...), em que tempo e em que lugar, trouxe pão, paz e realização cultural da humanidade?
Sócrates e Passos encarnam a ideologia própria de cada um: agarrar e manter o poder. Eles são a ideologia deles.
E aqui, num âmbito mais restrito, o papel da escola tem sido, antes e depois da democracia, alimentar a "ideologia": tornando ignorantes e contentes na ignorância a generalidade dos portugueses.
Ah, ideologia, ideologia... Houvesse decência!

25 de agosto de 2010 às 16:58  
Blogger Táxi Pluvioso said...

Os políticos são filhos do povo, um povo incompetente, gera filhos incompetentes (eu sei que, no bom luso-espírito, muitos se julgam de fora, os maus são sempre os outros, mas a triste realidade apanha-os).

26 de agosto de 2010 às 05:21  

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