1.10.10

Têm falta de dinheiro?! Coitadinhos!...

A impunidade de quem faz, a coberto da incompetência de quem deixa fazer - as duas faces deste vergonhoso ex-libris de Lisboa
.
ESTA foto, tirada há poucos dias, é, no essencial, igual a outras (ver aqui); e a questão que suscita também não é nova: porque é que nem o Estado nem a autarquia se mostram minimamente interessados em cobrar (com a eficácia que é da sua obrigação) a importância de multas correspondentes a estes comportamentos - que, só à conta do que vejo da minha janela, davam para pôr as contas públicas em ordem?
Não percebem que fazem a figura tonta do mendigo que acha que dá muito trabalho estender a mão... sendo preciso meter-lhe o dinheiro no bolso?!

3 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Estas situações só existem porque, a par de quem FAZ, há quem DEIXE FAZER.
Assim, também se poupava muito dinheiro pondo no olho-da-rua os inúmeros fiscais e polícias que fecham os olhos - até porque os sítios onde isso sucede são bem conhecidos e sempre os mesmos.

Este, à porta do Império, é um deles. Os condutores, como aqui já se mostrou, chegam a pôr um pára-sol!

Um outro caso semelhante e bem conhecido de impunidade garantida pode ser visto [aqui].

1 de outubro de 2010 às 15:53  
Blogger R. da Cunha said...

E por onde entrou o artista? Por uma abertura no passeio, lá em cima?

1 de outubro de 2010 às 18:06  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

R. da Cunha:

Pode ver-se por onde este pândego entrou em:

http://carmoeatrindade.blogspot.com/2010/07/absurdo-ou-nem-por-isso.html

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Só em Lisboa, e nesta zona:

R. Frei Amador Arrais (junto ao Frutalmeidas), R. Infante D. Pedro (junto ao Hotel Roma), Praça do Chile (junto ao Chimarrão), R. Passos Manuel (junto à Portugália), etc. são apenas alguns dos muitos locais onde a impunidade do estacionamento em cima do passeio é mais escandalosa - porque é sistemática e está bem à vista de toda a gente.

Essa impunidade coincide com o facto de que, quem colocou os pilaretes, se 'esqueceu' de os pôr nesses locais. Há cada coincidência, não há?!

1 de outubro de 2010 às 18:36  

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