O fim do Serviço Militar Obrigatório
Por C. Barroco Esperança
Texto integral [aqui]
APESAR de quatro anos e quatro dias que a ditadura salazarista me impôs, incluindo 26 meses na ocupação de Moçambique, para impedir o legítimo direito desse País à autodeterminação, sou defensor do Serviço Militar Obrigatório (SMO).
Num mundo que se globaliza, onde a religião perdeu o direito de se impor à força, restam o idioma, o SMO e pouco mais como factores de identidade dos povos. O SMO seria um serviço cívico para jovens dos dois géneros, em quartéis ou outras instituições do Estado, pelo período de um ano, com enorme poupança para o erário público. (...)
Num mundo que se globaliza, onde a religião perdeu o direito de se impor à força, restam o idioma, o SMO e pouco mais como factores de identidade dos povos. O SMO seria um serviço cívico para jovens dos dois géneros, em quartéis ou outras instituições do Estado, pelo período de um ano, com enorme poupança para o erário público. (...)
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Etiquetas: CBE
2 Comments:
Caro BE
Entregues aos profundos pensadores dos pp na AR, acabamos por lutar contra moinhos de vento.
Não é que quando o PSD inventou o SMO de 4 meses, o PS replicou com 3 meses?
E que os generais do regime, foram todos incapazes de recusar o SMO 4, um atentado à dignidade de incorporados em primeiro lugar e dos quadros militares em segundo lugar?
Depois há outra coisa,
os tempos do SMO acabaram.
Roma, também teve em determinada altura um exército de mercenários.
Aqui fica um registo:
(Anos 60/70: ParisM?NouvelO?)
133 AC - «Cent trente trois ans avant l´ère chrétienne, Tiberius Gracchus, fils de Sempronius et de Cornelie, était élevé à la dignité de tribun. C´ était un fils des classes supérieures…En face de l´orage montant de la foule des esclaves, les premières paroles de Tiberius du haut des rostres furent pour flatter l´insurrection - «Nos généraux vous incitent à lutter pour les temples et les tombes de vos aieux. C´est un appel inutile et mensonger. Vous n´avez pas d´autels de vos pères, vous n´avez pas de tombes ancestrales, vous n´avez rien. Vous ne combattez et vous ne mourez que pour procurer le luxe et la richesse des autres»
Connosco em África, era
A bem da Nação. Agora
A bem do petróleo,
como vimos no Iraque.
B. Monteiro:
Ambos sabemos o que o outro pensa. O Monteiro é um especialista por ser um alto quadro e pensar a estrutura militar mas continuarei a amaldiçoar o dia em que quiseram um exército profissional e vão a caminho de um corpo sem tronco nem membros.
O Monteiro comandou mais militares do que hoje uma dúzia de generais.
Abraço.
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