Uma caminhada difícil
Por A.M. Galopim de Carvalho
Texto integral [aqui]
CULTIVAR a Geologia como disciplina científica nos tempos anteriores ao século XIX não foi fácil nem pacífico. Teve os seus riscos e estes não foram pequenos.
Falar ou escrever sobre a origem da Terra, a sua idade e as suas transformações ou sobre o nascimento da vida, a evolução das espécies, e o surgimento do homem, à luz da ciência e, inevitavelmente, em confronto com a “verdade” bíblica e com os dogmas decretados pela Santa Sé, não foi uma caminhada sem escolhos, comparável à de outros domínios do saber. Foi causa de perseguições, sofrimento e, não raras vezes, de sacrifício da própria vida. Basta lembrar Giordano Bruno, no século XVI, Galileu, no XVII, e Buffon, no XVIII, para nos darmos conta dos entraves postos ao progresso das ciências da Terra. (...)
Falar ou escrever sobre a origem da Terra, a sua idade e as suas transformações ou sobre o nascimento da vida, a evolução das espécies, e o surgimento do homem, à luz da ciência e, inevitavelmente, em confronto com a “verdade” bíblica e com os dogmas decretados pela Santa Sé, não foi uma caminhada sem escolhos, comparável à de outros domínios do saber. Foi causa de perseguições, sofrimento e, não raras vezes, de sacrifício da própria vida. Basta lembrar Giordano Bruno, no século XVI, Galileu, no XVII, e Buffon, no XVIII, para nos darmos conta dos entraves postos ao progresso das ciências da Terra. (...)
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Etiquetas: GC
2 Comments:
Qualquer dia até sorrir é um risco...
Obrigado por nos lembrar coisas importantes.
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