Luz - Corredor com stands de malas num Centro Comercial de Xangai
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Era um centro comercial qualquer, nem muito popular, nem muito “chique”. Talvez uma dezena de andares com a organização conhecida por géneros e mercadorias. Uma primeira diferença relativamente ao que conheço pelas nossas bandas, a enormidade ou a dimensão de tudo aquilo. A quantidade infinita de produtos. A sucessão de stands, estantes e prateleiras com milhares de bens à venda. A organização propriamente dita também me pareceu diferente do que conheço. Os clientes andam em corredores todos mais ou menos iguais e passam entre filas de “curros” ou pequenos stands em forma de prateleira ou espécies de quiosques. Em cada “curro” ou stand, estão uma ou duas meninas. Geralmente passivas, à espera que o cliente se aproxime. Mas vão falando: duas frases em chinês, logo seguidas de um “Hello!” ou de um “Good morning!”. Vim a saber que cada “curro”, quiosque ou prateleira pertence a um proprietário ou a uma organização e cada vendedora é apenas responsável pelos seus produtos, que vai vendendo sem salário fixo, mas com percentagem sobre o ganho em cada dia. Nesta imagem, estamos na secção de malas de senhora: havia dezenas de corredores destes! As marcas era todas as conhecidas, de Vuiton a Prada, passando por Gucci e Longchamp e mais não sei! Todas pareciam verdadeiras, todas “cheiravam” a couro verdadeiro, todas tinham a “griffe” e a assinatura do fabricante genuíno. Custavam entre dez e cem euros… Todos os preços eram discutíveis e negociáveis. Alguns destes quiosques tinham uma porta. Atrás da porta, mais estantes, com os mesmos produtos, mas, diziam elas, verdadeiros! Estavam mais bem embaladas em papel de seda e caixa de cartão que mais parecia de bombons. Custavam entre cem e mil euros. Discutíveis, claro! (2014)
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