«Então vai ou não vai?» - Passatempo com prémio
O POST ANTERIOR, onde se refere que a senhora ministra da Saúde "vai e não vai" a tribunal, fez-me lembrar uma velha adivinha infantil; destina-se a "ser ouvida" e não a "ser lida" mas, de qualquer forma, aqui fica:
Pontuar a frase seguinte de modo a que o resultado tenha lógica: «tu queres que o vai vem vá ora se o vai vem fosse e viesse ainda vá o vai vem ia mas como o vai vem vai e não vem o vai vem não vai».
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Como não podia deixar de ser, há um prémio (um dos livros infanto-juvenis que aqui se vêem) para o primeiro leitor que, em comentário, der a resposta certa; e um prémio adicional para quem - mas só depois! - der uma explicação lógica para o sentido da estranha frase que se obtém.
NOTA: Para evitar respostas precipitadas, elas só serão permitidas a partir do meio da manhã de quinta-feira - por volta das 10h estará bem?
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Actualização: as respostas certas já foram dadas e os prémios enviados. Entretanto, apareceram mais perguntas semelhantes (que também já foram respondidas) e, finalmente, uma velha adivinha proposta por I. Abreu que ainda aguarda que alguém a decifre.
Etiquetas: CMR, Passatempos
17 Comments:
Hipótese possível:
«Tu queres que o vaivem vá? Ora, se o vaivem fosse e viesse, ainda vá... o vaivem ia. Mas, como o vaivem vai e não vem, o vaivem não vai!».
será?
tu queres que o vai-vem vá? ora se o vai-vem fosse e viesse ainda vá! o vai-vem ia mas, como o vai-vem vai e não vem, o vai-vem não vai.
No essencial, as duas respostas estão certas, com uma pequena diferença:
A de "frutinha" foi a primeira, mas contém uma pequena incorrecção ("vaivem" em vez de "vai-vem");
Assim, pede-se a ambos que escrevam para sorumbatico@iol.pt indicando morada para envio de um livro-surpresa.
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Pede-se, agora, uma explicação plausível para a frase, a que corresponderá um outro prémio.
Senhor C. Medina
Nós procuramos a palavra vai-vem no dicionário, e ela não é reconhecida. O termo que usamos, também não é o correcto , pois deveria ser "vaivém", com acento. Mas, como presentemente, a acentuação das palavras é muito polémica e não é reconhecida internacionalmente (pelo menos em uso informático), resolvemos optar pela omissão do tal acento agudo, e apenas "encostamos" as duas palavras... :)
Queremos agradecer o prémio que nos foi atribuído. Hummm...ADORAMOS prémios surpresa!!!...
Beijinhos dos "frutinha"
a professora :)
Olá.
talvez o sentido seja:
não vale a pena enviar missões para o espaço sem que exista:
1- um objectivo;
2- esteja garantida a recepção de novos dados;
ou seja, levar a cabo uma missão só no caso desta assegurar produtividade em termos de conhecimento (se garanta um retorno) . emcaso de não existir retorno deve-se abortar.
a nossa opinião:
Partindo do princípio que “vaivem” , “vai-vem”, ou “vaivém” é um objecto que se pode deslocar, indo e regressando ao local de partida, pensamos que o “texto” apresentado, poderá tratar-se da parte de um diálogo, onde apenas temos acesso à resposta de uma das personagens. Por isso, imaginamos que há um pedido feito por alguém, no sentido de solicitar a presença do tal “vaivém”. Esse hipotético pedido, recebeu uma resposta negativa, acompanhada de uma justificação que inclui uma censura ao mau funcionamento da deslocação habitual do referido objecto.
Frutinha,
Tem toda a razão! Fiz uma pesquisa em "Vai-vem espacial" e remetem-me para "vaivém"...
Quanto ao prémio (que será duplo porque a explicação está certa), precisamos de saber a morada para envio!
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João,
Diz-se, no post, que se trata de "uma velha adivinha infantil", pelo que se depreende que será anterior à era espacial...
No entanto, como a sua explicação tem lógica, receberá o prémio correspondente, a juntar ao anterior.
Envie, então, a morada.
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Finalmente, a solução da adivinha, tal como era apresentada "em tempos que já lá vão":
Era uma vez um moleiro que tinha um burro que, como passava a vida a andar de lá para cá, tinha o nome de Vai-vem.
Ora, como ele dependia do animal para viver, recusava-se sempre a emprestá-lo, para o que recitava a lenga-lenga que se usou para este ingénuo passatempo.
Ficam aqui mais duas perguntas sobre pontuação. Porém, como já estiveram afixadas neste blogue, não dão direito a prémio:
1ª-Um lavrador tinha um bezerro e a mãe do lavrador era também o pai do bezerro.
2ª-O que é é o que não é não é não é é.
"Um lavrador tinha um bezerro e a mãe do lavrador era também o pai do bezerro."
Depois de muito reflectirmos, pensamos que é assim:
"Um lavrador tinha um bezerro e a mãe. Do lavrador, era também o pai do bezerro."
Conclusão: no total, o lavrador tinha 3 animais: um boi, uma vaca e um bezerro :)
"-O que é é o que não é não é não é é."
Pensamos que é assim:
Alguém declara o seguinte:
- O que é, é. O que não é, não é. Não é???!! È!!!!
Aluno/Aluna e Frutinha:
Certo!
Outra ainda, sugerida por I. Abreu:
"se não passasse quem passou passava mas como passou quem passou não passou"
se não passasse! quem passou passava! mas como passou quem passou, não passou!
A resposta certa é:
«Se não passasse quem passou... passava. Mas como passou quem passou... não passou»
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Depois de resolvido o problema de pontuação, segue-se a adivinha propriamente dita:
«A frase refere-se a quem ou a quê?»
Refere-se ao viandante e o bago de uva.
Ferreira,
Julgo que está certa.
Outra resposta refere figos e passarinhos.
Já ouvi essa advinha.Porém aqui no Paraná, esta advinha conta a história de um personagem que negava ao visinho o empréstimo do seu "Serrote".
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