O argumento da honra
Por Baptista-Bastos
A ÉTICA REPUBLICANA iluminava as virtudes do carácter e a grandeza dos princípios. As revoluções, idealmente, não são, apenas, alterações económicas e substituições de regimes. Transportam a ideia feliz de modificar as mentalidades. Essa mistura de sonho e ingenuidade nunca se resolveu. A esperança no nascimento do "homem novo" não é exclusiva dos bolcheviques. O homem das revoluções jamais abandonou o ideal de alterar o curso da História e de modelar os seus semelhantes à imagem estremecida das suas aspirações.
É uma ambição desmedida? Melhor do que ninguém, respondeu Sebastião da Gama: "Pelo sonho é que vamos/comovidos e mudos./Chegamos? Não chegamos?/Partimos. Vamos. Somos." A ética republicana combatia a sociedade do dinheiro, da superstição religiosa, da submissão, e pedia aos cidadãos que fossem instrumentos de liberdade. As "raízes vivas", de que falou Basílio Teles.
(...)
Texto integral [aqui]
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4 Comments:
A teoria é muito bonita. Mas aquilo que o povo mais aproveitou na Revolução Francesa foi o espectáculo da guilhotina.
A atitude da Ramalho Eanes é de louvar. Mas o episódio que está na origem, uma lei ad hominem para atingir Eanes, diz muito da personalidade de Mário Soares. Não passa de um finório vingativo.
Que elegância de gesto. E que bofetada de luva branca.
Dos Grandes Hombres: General Antonio Ramalho Eanes, Jornalista Baptista Bastos
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