Domingo à mesa
Por Alice Vieira
NO DOMINGO PASSADO fui com as minhas crianças ao Jardim Zoológico. Acho que a última vez que lá entrei ainda havia um professor (“de cor”, como me lembro de então ouvir dizer às minha tias) que ensinava a miudagem toda a andar de patins.
Estava um calor de torrar as meninges, e a fila para a bilheteira tinha mais de um quilómetro. Estive quase tentada a propor que desandássemos dali e fôssemos apanhar sol para o Fun Center do Colombo — quando me apercebi de que a fila avançava vertiginosamente. Em menos de um quarto de hora estávamos todos lá dentro, a louvar a simpatia da menina que nos calhara no guichet e que, mesmo no meio daquela multidão, e a escorrer suor, coitadinha, ainda tinha conseguido sorrir, e lançar uma piada a um dos meus netos, que levava uma t-shirt a dizer “Benfica, minha vida!”
Estávamos, por isso, muito bem dispostos. (...)
Texto integral [aqui]
NO DOMINGO PASSADO fui com as minhas crianças ao Jardim Zoológico. Acho que a última vez que lá entrei ainda havia um professor (“de cor”, como me lembro de então ouvir dizer às minha tias) que ensinava a miudagem toda a andar de patins.
Estava um calor de torrar as meninges, e a fila para a bilheteira tinha mais de um quilómetro. Estive quase tentada a propor que desandássemos dali e fôssemos apanhar sol para o Fun Center do Colombo — quando me apercebi de que a fila avançava vertiginosamente. Em menos de um quarto de hora estávamos todos lá dentro, a louvar a simpatia da menina que nos calhara no guichet e que, mesmo no meio daquela multidão, e a escorrer suor, coitadinha, ainda tinha conseguido sorrir, e lançar uma piada a um dos meus netos, que levava uma t-shirt a dizer “Benfica, minha vida!”
Estávamos, por isso, muito bem dispostos. (...)
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Etiquetas: AV
1 Comments:
Sempre ouvir dizer às minhas tias que os portugueses no jardim zoológico estão em família.
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