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Por João Paulo Guerra
QUATRO MESES após o lançamento da candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República, o PS lá decidiu apoiar o socialista que está na corrida a Belém. E porquê?
Porque, como disse José Sócrates, o PS não poderia "decidir... não decidir". Não decidir, uma alternativa em cima da mesa, consistia em o PS dizer aos militantes e votantes que não se habilitava a ter voto na matéria.
Seria apenas absurdo e ridículo, não fosse dar-se o caso de os defensores de tão bizarra opção serem quadros do PS que não se têm cansado de elogiar a candidatura do presidente da AMI. (...)
Texto integral [aqui]
QUATRO MESES após o lançamento da candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República, o PS lá decidiu apoiar o socialista que está na corrida a Belém. E porquê?
Porque, como disse José Sócrates, o PS não poderia "decidir... não decidir". Não decidir, uma alternativa em cima da mesa, consistia em o PS dizer aos militantes e votantes que não se habilitava a ter voto na matéria.
Seria apenas absurdo e ridículo, não fosse dar-se o caso de os defensores de tão bizarra opção serem quadros do PS que não se têm cansado de elogiar a candidatura do presidente da AMI. (...)
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2 Comments:
Julgo que todo este problema tem a sua explicação no que se lê no 1.º parágrafo: «o lançamento da candidatura de Alegre» - que foi feita "ao colo" do Bloco de Esquerda.
Ora, estando esse partido claramente contra o que faz o PS como partido no governo, em que situação fica alguém que é apoiado por uma 'coisa' e pelo seu contrário (à parte, é claro, o casamento gay...)? Fica numa situação chocha, o que só poderá levar a um resultado chocho.
Alegre poderá, com alguma razão, queixar-se do PS, mas também deverá queixar-se de si mesmo...
Uma nota pessoal: em 2006, Alegre contou com o meu voto, de que não me arrependi. Mas, agora, nem o vai 'cheirar'.
Alegre nunca contou com o meu voto, não é agora que vai contar.
Se há peditório para o qual não dou, ou deixei de dar desde a maioria absoluta do PS, é para fraudes (políticas e humanas).
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