1.6.10

Contas

Por João Paulo Guerra

QUATRO MESES após o lançamento da candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República, o PS lá decidiu apoiar o socialista que está na corrida a Belém. E porquê?
Porque, como disse José Sócrates, o PS não poderia "decidir... não decidir". Não decidir, uma alternativa em cima da mesa, consistia em o PS dizer aos militantes e votantes que não se habilitava a ter voto na matéria.
Seria apenas absurdo e ridículo, não fosse dar-se o caso de os defensores de tão bizarra opção serem quadros do PS que não se têm cansado de elogiar a candidatura do presidente da AMI. (...)

Texto integral [aqui]

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2 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Julgo que todo este problema tem a sua explicação no que se lê no 1.º parágrafo: «o lançamento da candidatura de Alegre» - que foi feita "ao colo" do Bloco de Esquerda.

Ora, estando esse partido claramente contra o que faz o PS como partido no governo, em que situação fica alguém que é apoiado por uma 'coisa' e pelo seu contrário (à parte, é claro, o casamento gay...)? Fica numa situação chocha, o que só poderá levar a um resultado chocho.

Alegre poderá, com alguma razão, queixar-se do PS, mas também deverá queixar-se de si mesmo...

Uma nota pessoal: em 2006, Alegre contou com o meu voto, de que não me arrependi. Mas, agora, nem o vai 'cheirar'.

1 de junho de 2010 às 12:06  
Blogger GMaciel said...

Alegre nunca contou com o meu voto, não é agora que vai contar.

Se há peditório para o qual não dou, ou deixei de dar desde a maioria absoluta do PS, é para fraudes (políticas e humanas).

1 de junho de 2010 às 15:02  

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