4.7.12

No Reino do Absurdo

DUAS realidades - tão estranhas quanto desagradáveis -, demasiado frequentes em consultórios médicos: o facto de ter de se pagar em "cash" e os programas de TV a que é impossível fugir (mesmo que se esteja no otorrino, com dores de ouvidos, e a ouvir a Júlia Pinheiro aos gritos).

2 Comments:

Blogger 500 said...

Não sei o que é mais desagradável, se a obrigatoriedade de pagamento em cash ou de ter que ouvir os gritos da dita senhora. E porque será que em 90% (cálculo meu, a olho) dos casos, o aparelho televisivo está sintonizado no tal programa?

4 de julho de 2012 às 18:55  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

O pagamento em dinheiro tem uma explicação óbvia: não deixa rasto.
Ainda há dias um empreiteiro de Construção Civil me pedia para lhe pagar em notas uma prestação de um trabalho (depois das anteriores terem sido pagas por Transferência Bancária).
Espero que, com a nova facturação electrónica (obrigatória, para médicos) deixe de ser assim...

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Quanto aos programas de TV, tenho algumas histórias giras para contar:

I - Numa sala de espera do otorrino, tive de sair, pois não aguentava mais (estava à rasca de um ouvido). Felizmente havia outra sala de espera. Mudei-me para lá... estava a dar OUTRO desses programas infernais!
Felizmente, nessa 2ª sala estava só eu, pelo que pedi à funcionária para tirar o som.

II - De outra vez, num outro consultório, aproveitei o facto de não haver mais ninguém para baixar o som da TV. Enganei-me e desliguei o aparelho. Veio logo a funcionária, histérica, saber o que se tinha passado e ligá-lo!

III - No que toca a restaurantes, também não há salvação.
Há tempos, resolvi fazer uma aposta comigo mesmo: ir a pé em direcção à Baixa (são 5 ou 6 km) e almoçar no primeiro que NÃO tivesse a TV ligada.
Pois perdi a aposta!

4 de julho de 2012 às 20:28  

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