22.1.08

«ACONTECE..» - Passatempo com prémio

Por Carlos Pinto Coelho
Instantâneo colhido numa estação de metropolitano, numa cidade europeia.
O convite é este: Traduza em palavras este diálogo silencioso. O que poderiam estes dois amantes estar a dizer-se um ao outro nesse momento?
*
Como habitualmente, o prémio será um livro, desta vez a atribuir ao melhor texto que for escrito até às 18h da próxima sexta-feira, dia 25.
*
NOTA: esta fotografia, como todas as outras aqui afixadas em posts com o título genérico «ACONTECE...», é da autoria de CPC.
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Actualização (25 Jan): o prémio sobe de um livro para dois.
-oOo-
Resultado: Foi decidido atribuir o prémio a "Nanda" e uma Menção Honrosa a "Augite". Pede-se, pois, à primeira que escreva para sorumbatico@iol.pt para que possa ser-lhe enviada a lista de livros disponíveis.

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6 Comments:

Blogger Augite said...

Mamihlapinatapei - olhar trocado por duas pessoas enquanto cada uma espera que a outra inicie aquilo que ambas desejam mas que nenhuma tem coragem de iniciar

(vocabulário de um povo indígena da Terra do Fogo)

23 de janeiro de 2008 às 00:58  
Blogger Fernando Antolin said...

"Amor,já viste que hoje,ali no quiosque, o café e o schnapps estão a metade do preço?..."

23 de janeiro de 2008 às 13:17  
Blogger nanda said...

Ela - Olho-te e vejo-te determinado. Nada que te diga te vai fazer mudar de
opinião. Decidiste sózinho.
Ele – Ou era agora ou nunca. Sinto que posso evoluir.
Separados agora por uns tempos, mas juntos um dia...se ainda quisermos.
Ela – Estás a pensar que a ausência pode mudar-nos?
Ele – É um risco que teremos que enfrentar.
Ela – Já não estás aqui ao pé de mim. Os teus olhos estão ausentes e tristes e as tuas mãos frias.
Ele – Sempre soubeste ler o meu rosto e as minhas mãos.
Ela – Será que voltas?
Ele – Prometo voltar aqui e a ti.
Ela –Não demores muito!
Ele – Só o tempo necessário.
Ela – Viste?
Ele – O quê?
Ela – Um desconhecido tirou-nos uma fotografia.
Ele – Não te preocupes! Não nos tirou a memória.

23 de janeiro de 2008 às 23:31  
Anonymous Anónimo said...

- Não olhes agora, mas está ali aquele tipo do "Acontece" a observar-nos.

- Põe um ar compenetrado, que ele gosta de coisas culturais.

25 de janeiro de 2008 às 08:39  
Anonymous Anónimo said...

Ele: vamos para Portugal ganhar a vida.
Ela: é aquele País onde só um tipo pode fumar em recintos fechados???

25 de janeiro de 2008 às 13:39  
Blogger Fátima André said...

Do (re)encontro...

(ele declama o poema, ela atónita escuta-o)

Oh que bela formosura
saboreada em meu regaço
despojada de vã loucura
encontrei-te
lúcida e triunfante
etérea Rainha da Paz.

Cegos meus olhos se encontravam
por louca perdição
quando o “milagre” do perdão
me devolveu a luz da Vida
que gloriosa e cintilante
voltou ao meu coração.

Mais, ...se me é permitido
ousarei pedir-te
enterra no vácuo do tempo
minhas fúteis (des)ilusões
e guarda no teu silêncio
o mais puro
do recôndito do meu Ser,
meu AMOR, meu AMOR...

25 de janeiro de 2008 às 17:36  

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