19.1.08

Prémio «Retrato da Semana»

A CRÓNICA de António Barreto intitulada «Quarenta e oito horas», que se pode ler [aqui], recebeu vários comentários de leitores, estando previsto oferecer ao autor do melhor deles um exemplar do livro «A manipulação dos media», que [aqui] se vê.
Para isso, em "comentário" (NESTE mesmo post) colocaram-se dois desses comentários à consideração dos leitores, que poderão votar até às 20h da próxima terça-feira, dia 22.
NOTA: em caso de empate, haverá prolongamento.
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Actualização (22 Jan 08 / 20h): à hora-limite registava-se um empate 5-5... Assim, a votação continua em aberto e amanhã, pelas 8h da manhã, se verá como está...
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Actualização (23 Jan 08 / 8h):

Pronto! Ao fim do 1.º prolongamento, lá se desempatou. Pede-se, pois, ao autor do comentário "A" que escreva para sorumbatico@iol.pt, indicando morada para envio do livro.

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1 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Comentário A:

Sentado numa mesa de café, olhando as pessoas que passam na Rua, vejo os seus rostos sombrios e carregados de melancolia como se vivessem num país que não é mais do que um enorme Laboratório de Normas e Experiências Castradoras (LNEC). Sim, na realidade, o país cada vez mais se encontra subjugado às vontades de uns iluminados que vêem nos votos que legitimaram a sua acção governativa, o passaporte para o campo da ilusão onde esperam criar grandes obras que irão perpetuar no tempo e no espaço o nome que o baptismo lhes deu e uma conservatória registou.
Não há dúvida que o tratado sendo projectado, revisto, apresentado e aprovado por alguém que não pertence ao mundo dos humanos, nunca poderia ser levado ao escrutínio de uns humildes, pobres mas simpáticos cidadãos que “telepaticamente”, como se sabe de antemão, já deram o seu peremptório “sim” aos decisores das suas vontades.
Aeroportos, pelo que ouvi dizer, há muitos, tantos quantos os palermas que proliferam nos corredores da casa de alterne em que se transformou a política nacional. Vendo ontem os prós e os contras, na TiVú, fiquei a saber que, realmente, o melhor local para construir um aeroporto seria na OTA. Criavam-se por ali, como quem não quer a coisa, uma série de infra-estruturas, e toda aquela gente do interior que passa os dias nas tascas rascas e sem higiene, a comer enchidos regionais nos restaurantes sem condições de salubridade e outras, seria realojada nesse belo oásis em que iriam transformar o litoral rectangular. Claro que o resto do país, de onde sairiam os indígenas que iriam povoar o litoral, transformar-se-ia numa mais valia para este e para futuros governos no combate ao défice. Quando o “vil metal” faltasse, nada melhor do que trocar, com os castelhanos, umas terras que não servem para nada, estão ao abandono e consequentemente a desvalorizarem-se, por uns fardos de euros tão necessários à prossecução do interesse daqueles que, estupidamente, elegemos para nos desgovernar.

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Comentário B:

Assunto 1
Principal argumento: democracia representativa! Pergunto-me até que ponto esta ideia não será utópica. Recorrendo aos velhos ditados, nao se agrada a gregos e a troianos. Contudo, preza-se pelo bem-estar da maioria. Será que este ideal se aplica ao Portugal de Socrates? Vejamos, arrogancia que já cansou os mais tolerantes, incoerencia que baralha qualquer intelecto, tomadas de posição que nem os comentadores mais assiduos conseguem analisar... Até que ponto Socrates e os seus discipulos são os verdadeiros representantes deste povo perdido? Precisamos de força politica, o que não esta a acontecer. Precisamos (desesperadamente) de inspirar argumentos realmente válidos. Afinal, quem cria o folclore politico? Quem dá a musica, o baile e a festa? De lá de fora, os portugueses não passam de uns "pobres coitados", influenciaveis. Essa historia do "não foi bem isso que eu disse" é inadmissivel nos dias de hoje, principalmente quando os ditos 'iluminados' estao constantemente a serem lançados às feras (Comunicação Social). E digo mais, penso como socialista, apoiante de Socrates...mas nem tudo pode ser engolido!

Assunto 2
Não tenho uma opiniao objectivamente formada. Apenas queria acrescentar, sublinhando que não passa da minha perspectiva, que esta repentina decisão não passa de uma tentativa desesperada do Governo para (re)afirmar o seu poder. Decidiram, portanto, que será em Alcochete o novissimo aeroporto de Lisboa. Por lá, é motivo de festa em dias de chuva. No resto do país, ainda se contratam comentadores televisivos ( ou nao) para tentarem ( mais uma vez) desvendar os misterios de Socrates. Pensamento positivo, de uma maneira ou de outra, há alguem a ganhar dinheiro!

19 de janeiro de 2008 às 12:59  

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