3.10.10

«Dito & Feito»

Por José António Lima

TRÊS conclusões, todas elas politicamente pouco abonatórias para José Sócrates, resultam desde logo do pacote de medidas anticrise anunciado pelo Governo.
A primeira é a de que o chefe do Governo andou a negar a realidade que todos lhe apontavam e a iludir os portugueses, durante mais de um ano. Adiando, até aos limites da irresponsabilidade pública, as inevitáveis decisões para combater o galopante défice das contas do Estado.
Só o fez em desespero de causa, depois de tudo e de todos os outros, forçado pela pressão das autoridades europeias, da incomportável subida dos juros da dívida portuguesa e do ultimato do seu desamparado ministro das Finanças. O país pagou um preço elevado por essa cegueira obstinada. (...)

Texto integral [aqui]

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4 Comments:

Blogger Manuel Brás said...

Um país atolado

Paga-se em triplicado
tantas e tantas asneiras,
fica assim explicado
esse mundo de peneiras.

Invertendo a realidade
com vocábulos aparatosos,
assim esconde-se a verdade
através de termos desditosos.

Taxar a grande velocidade
está no carácter dessa gente,
que fala tudo menos verdade
e de uma forma indigente.

Epílogo

Miseravelmente esmagado
por um regime sem piedade,
o pobre povo é fustigado
por abjecta imbecilidade.

3 de outubro de 2010 às 11:03  
Blogger José Batista said...

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Tudo tudo tudo
Tudo tudo tudo
Tudo tudo tudo
Tudo tudo tudo

Cães e lobos...

3 de outubro de 2010 às 19:51  
Blogger Hades said...

Socrates deixa este país cada vez mais amputado de capacidades para solucionar os problemas...

4 de outubro de 2010 às 10:12  
Blogger Ribas said...

Concordo totalmente!

O PM ainda tem a lata de chamar corajoso a um orçamento que foi apresentado entre a espada e a parede, sem alternativa.
Corajoso teria sido, se o tivesse feito no orçamento transacto, sem os fantasmas do FMI do FME e ainda nos teria poupado à especulação de que fomos vítimas.
O PM e o seu governo deviam ser responsabilizados pelos muitos milhões que estamos a pagar a mais pela sua ânsia de poder populista.
Mas isso é coisa impensável no nosso país.

4 de outubro de 2010 às 19:45  

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