31.1.06

Pastiches

COMO sucede com muitos outros autores, quando acabamos de ler TODOS os livros de Conan Doyle ficamos com pena que ele não tenha escrito mais, e é à conta desses "leitores tristes" que há que faça imitações quase sempre mal conseguidas.

No entanto, esta pequena colecção de quatro livros lê-se com agrado - em parte porque, precisamente, não pretendem disfarçar a sua condição de pastiches.

Até ao Centro da Terra?

Estacionamento robotizado na sede da Volkswagen alemã, em Wolfsburg

(Env. por JAM)

O 115º aniversário do «31 de Janeiro»

Convite aos leitores

http://bnd.bn.pt/ed/eca_queiros/iconografia/imagens/j1505vol_viii_1891_p73/j1505_1891_p73_2_3.jpg

CONVIDAM-SE os leitores a transcrever textos (ou a indicar links) sobre a revolta do 31 Janeiro de 1891.

O humor de Bandeira

(«DN» de hoje)

30.1.06

Pergunta-de-algibeira

QUAL o nome de um animal acabado em "i" - sem ser COLIBRI, nem JAVALI nem SAGUI(*)?

(*) Também conhecido por SAGUIM.

Parabéns a você(s)! (*)


HÁ UM VELHO ditado que garante que «quem pode o MAIS, pode o MENOS», e que significa que «quem consegue fazer coisas difíceis consegue, por maioria de razão, fazer as fáceis».

Ora este aforismo tem uma outra versão, igualmente acertada - «quem não pode o MENOS, não pode o MAIS» -, que vem a propósito da demolição da Casa de Garrett e da piedosa intenção de a reconstruir quando, afinal de contas, não se conseguiu o mais fácil...

No entanto, talvez seja possível uma solução intermédia:

Tendo em conta que o próximo dia 4 de Fevereiro é o dia do aniversário do nascimento do autor das «Viagens na Minha Terra», talvez seja possível, até lá, construir construir dois ou três palmos de parede para que "aqueles que nós sabemos" lá possam ir "limpar as mãos".


(*) Publicado no «Diário Digital» e no jornal «metro» em 30 jan 06

Sem palavras

(Env. por V. Coelho; de um conjunto de instantâneos estranhos)

Ai o "português" do Brasil...

(Env. por JESCA)

Consequências (perversas?) do aquecimento global

(Env. por Vítor Coelho)

29.1.06

Força!

SÃO de saudar, evidentemente, as medidas de desburocratização - estas e todas as mais que possam vir!

Veremos agora como é que se passa das intenções à prática pois não faltarão, em todo o lado, burocratas "no seu posto" para o impedir...


Recentemente, recebi mais um dos inúmeros impressos para preencher com "actualização de dados".
Fiz o que me pediram (com esferográfica preta), e depois enviei-o pelo correio em "envelope de resposta paga".
Imagino que agora vai haver alguém que escreverá tudo de novo para meter em algum computador ou, na melhor das hipóteses, aplicará ao documento um programa de OCR.
No caso pior, o papelinho vai assim mesmo para alguma gaveta-arquivo.
A hipótese de fazer tudo de uma vez (online, claro) não foi possível - apesar de se tratar da Ordem dos Engenheiros da Região Sul.

AVISO

(Env. por B. Moura)

Outro vídeo muito inventivo

UMA SUCESSÃO de coisas-que-provocam-outras-coisas até ao anúncio final.
Interessante, impressionante... e por vezes enervante!

(Sugerido por André Proença)

28.1.06

Sem Palavras - III

(Env. por B. Moura)

Eco... lógico

(Env. por Bernardo Moura)

Sem Palavras - II

(Env. por Bernardo Moura)

Câmara lenta? (*)

NOTICIA o «Público» que «o deputado municipal social-democrata Victor Gonçalves apresentou na 3ª feira uma moção que critica o estado da cidade no que respeita à proliferação de cartazes e exige a reposição da legalidade o mais depressa possível».

Atente-se na expressão «o mais depressa possível» que faz parte da pecha portuguesa de falta-de-rigor (como "um bocado", "à tardinha", "um certo tempo") a que também recentemente Jorge Sampaio se referiu a propósito da expressão «prazo razoável», usada algures nos trâmites da Justiça.

E repare-se, também, na posição camarária sobre o assunto:

«O ideal seria que todos os cartazes fossem retirados no prazo de 5 dias úteis após as eleições que a lei prevê. Mas já era muito bom que o fossem em duas semanas».

Ficamos também a saber que a autarquia se diz disposta a esperar três semanas antes de proceder à retirada coerciva das ruas do material de propaganda.

Ou seja: admite-se, ainda antes de o prazo se esgotar, que a lei não será cumprida. Assume-se isso como natural, e anuncia-se uma tolerância de 200%.

E, se mais não foi dito, também não era preciso...

--
(*) Publicado no «Público» em 27 Jan 06; estes temas já aqui foram abordados várias vezes.
--
Imagem: www.canalkids.com.br/cidadania/genteboa/imagens/lixo_lixo.gif

Sem palavras - I

(Env. por Bernardo Moura)
CERTO dia um homem resolve inscrever-se num concurso para locutor de rádio:

- O seu nome?

- Pe-Pe-Pedro dos dos San-Santos.

- Ora meu senhor como é que espera participar num concurso para locutor se você e gago?

- Não, gago era meu pai, e imbecil era o escrivão que me registou com esse nome!


Imagem: http://usuarios.uninet.com.br/~hmiguens/gaguejar.jpg

(Env. por Vítor Coelho)

27.1.06

Newton...

POR aqui se vê que a Lei da Inércia obedece às leis da Globalização - sendo igual no Oriente e no Ocidente...

(Env. por JAM)

Sugestão de leitura


RECOMENDA-SE vivamente a leitura desta notícia a quem se queixa do estado da nossa Justiça: http://dn.sapo.pt/2006/01/27/internacional/escapadela_juiz_sublinha_ausencia_co.html

"Post" Aberto

Dado que o serviço da Netcabo está interrompido na minha rua (desde as 9h30m até - pelo menos...- às 16h), aqui fica já o POST ABERTO que habitualmente só é colocado à noite.

Etiquetas:

26.1.06

Curiosidade

EM PRINCÍPIO, uma gota de água, se for solta no ar, cai, pois está sujeita a duas forças de sentido oposto, o peso e a impulsão, em que a primeira é cerca de 1000 vezes maior do que a segunda.

Ora sucede que, quando essas gotas são muito pequenas (como as que formam as nuvens), não caem; no entanto, acima de certo diâmetro passa-se o contrário - a chuva aparece quando as micro-gotas se agrupam dando origem a gotas maiores.

Sendo o material o mesmo (água) e sendo a sua forma a mesma (esférica), o que é que sucede para que os comportamentos sejam diferentes?


NOTA: A resposta certa está dada em «Comentário» por Jorge Oliveira.

Hummm...


«A nova legislação estabelece que os deputados, os eurodeputados e os autarcas, entre outros titulares de cargos políticos, tenham, caso recebam reformas no exercício de funções públicas, de optar entre um terço do salário ou um terço da pensão. Mas, para o Presidente da República, essa imposição legal não existe, dado que o Presidente não é abrangido pela Lei 52-A, de 2005»

Será que a essa acumulação se pode dar o nome de «O cúmulo»?

O que a gente lê...

QUER se goste, quer não se goste (eu não gostei, mas que se há-de fazer?), o certo é que Cavaco Silva teve mais do que os outros cinco todos juntos e 30 pontos de diferença do segundo.
Tudo o resto é conversa-fiada, que me faz lembrar como eu reagia, em miúdo, quando a minha equipa era eliminada da Taça de Portugal por penáltis ou por um golo de diferença.

Tudo bem, mas...



Comentário: Tudo bem, desde que não haja erros, como dar como faltosas empresas que, afinal, tenham cumprido.
Habituados, como estamos, a ouvir a toda a hora que «houve erros no sistema informático» disto e daquilo, gostaríamos de saber o que está a ser feito para os evitar.
Comigo, sucedeu o seguinte:
Quando, há poucos anos, mudei de emprego, a Segurança Social teve durante 9 meses, nos seus computadores, a indicação de que os descontos não estavam a ser feitos pela nova empresa.
Como isso era falso, tive de pedir certificados dos depósitos bancários e levá-los por mão...
Tudo isso com umas boas horas nas filas, evidentemente!

Grave...

1 - A notícia:
2 - A explicação:

3 - O upgrade que aí vem:

--

http://dn.sapo.pt/2006/01/26/sociedade/julgamento_exfuncionaria_procuradori.html

25.1.06

Para que não se diga...

... que só se mostram nabices de senhoras:


(Env. por V. Coelho)

Curiosidade adicional


ESTAS imagens, enviadas por V. Coelho, foram escolhidas de uma colecção grande.

Parecem ser todas de cenas passadas na RFA, e o mais curioso é que algumas outras fotos foram tiradas porque o seu autor achou digno de nota... um carro estacionado em cima de um passeio e três carros mal arrumados - como vemos, aos milhares, entre nós!

A propósito de Honda...

... falemos também de uma estranha onda que se forma no Tahiti junto de uma barreira de coral.


(De um Power-Point enviado por Bernardo Moura)

Espelho-meu, espelho-meu... (*)

QUANDO, um dia destes, Santana Lopes «apareceu à superfície», alguém disse, e muito certeiramente, que «ele ainda hoje não percebeu o que lhe aconteceu» - tal como parece suceder com os apoiantes mais chegados de Mário Soares quando comentam a sua derrota.

Infelizmente não são exemplos únicos pois, quer nesses casos quer em muitos outros semelhantes, «é de deitar as mãos à cabeça» como "eles" estão longe do que pensa o cidadão-comum.
Que bem faria essa gente se pudesse seguir o exemplo do califa Harun-al-Raschid, que se disfarçava de mercador e se misturava com os súbditos a fim de saber o que pensavam dele!

Actualmente, a maioria dos políticos parece «viver noutro mundo», nadando (e de costas!) numa espécie de sopa morna (existente algures numa realidade-paralela), e completamente isolados deste planeta e do cidadão-comum por uma multidão de assessores, militantes cegos, simpatizantes surdos e yes-men devotados.

Só pode ser essa a explicação para as cenas a que por vezes assistimos, como as do frente-a-frente Soares-Cavaco, ou a de Sócrates a interromper o discurso de Alegre («sem ter dado por isso»!); ou ainda as inúmeras rábulas e contra-rábulas que o governo de Santana Lopes protagonizava de-manhã-à-noite.

Palpita-me que, sem que nós saibamos, anda por aí alguém que conseguiu a patente do espelho da rainha da história da Branca-de-Neve...

(Desenho de Charles Santore)
--
(*) Publicado no jornal «metro» em 27 Jan o6, com alguns cortes

Efeito da subida do preço do petróleo

(Env. por JAM)

As médias têm destas coisas...

"Desporto"?!

http://dn.sapo.pt/2006/01/25/desporto/jose_veiga_e_pinto_costa_guerra_pala.html
EM VEZ de darem o exemplo, estes cavalheiros (e outros que tais, tontinhos que se julgam muito importantes) apenas incendeiam os ânimos dos adeptos.

Com isso, fazem com que pessoas pacatas, como eu, não ponham os pés num estádio já há vários anos.
Bolas! Pagar para ver mau futebol, já custa. Mas, ainda por cima, levar porrada de energúmenos... é pedir demais - embora haja quem goste, claro.
E na medida em que, no seguimento dos ambientes hostis criados artificialmente, os adeptos, hoje em dia, até se matam, estas "notícias", a terem de ser dadas, deviam ser incluídas na rubrica «Crime».
Carro do jogador do S. Braga, Wender, após um passeio pela cidade de Guimarães.
(Env. por E. Malheiro)

Outra anedota-produto-branco

ESTA é mais uma das muitas anedotas que podem ser adaptadas a qualquer grupo (social ou étnico) que se queira diminuir.

Mas isso não lhe tira a graça, evidentemente.

DOIS (...) estavam a trabalhar para o Departamento de Urbanismo. Um escavava um buraco e os outros vinham atrás e voltavam a enchê-lo. Trabalharam de um lado e do outro da rua, e depois passaram à seguinte, sem nunca descansar: um escavava um buraco, em seguida o outro enchia-o outra vez, e por aí fora...

Um espectador, intrigado com a situação, foi perguntar ao cavador:


- Estou impressionado com o esforço que vocês põem no trabalho, mas não compreendo porque é que um escava um buraco e, mal acaba, o parceiro vem atrás e volta a enchê-lo.

O cavador limpando a testa suspira:

- Bem, isto pode parecer estranho porque normalmente somos três na equipa, mas hoje o que planta as árvores telefonou a dizer que está doente.

--
(Env. por V. Coelho)

O quadro

O QUADRO "O Grito", de Edvard Munch, foi pintado muitas vezes (dizem que 50) antes de o artista dar a obra por concluída.

Recentemente, um dos exemplares foi roubado.
Terá ido parar ao Palácio de Belém?

NOTA: Todos recebemos brincadeiras com foto-montagens destas, mais ou menos conseguidas.
Mas o esgar de Cavaco, como ficou para a História, merece bem esta homenagem...

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(Env. por V. Coelho)

24.1.06

Pena

EMBORA saibamos de antemão que não somos eternos, quando desaparece alguém que nos marcou muito a juventude temos pena. Muita pena...