31.3.06

Curiosidade

Hotel Roma, Lisboa, Março 2006
UMA CENA de todos os dias: carros e autocarros na praça de táxis, táxis no passeio...

Fim-de-semana!

COMO sucede sempre que o fim-de-semana se aproxima, aqui fica um «Post Aberto» para quem o quiser usar.

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O resto é música

O GOVERNO esteve a decidir o que fazer com o Estado, esse polvo que não quer perder os tentáculos com que cria dificuldades nem abrir mão da venda das facilidades.

É possível que nem todas as decisões sejam correctas, que medidas tenham sido adiadas, que outras tenham sido esquecidas. Mas tem de se reconhecer que, em décadas, José Sócrates é o primeiro chefe de Governo que procura mudar em Portugal aquilo que os seus gelatinosos antecessores complicaram, encobriram e de que se serviram para entreter o pagode.

O resto é música e nisto de cantigas é preciso não desafinar, ter voz e boa figura. O que parece não existir nos críticos de Sócrates, mormente por parte dos seus, que em surdina o criticam, e entre os que sentem obrigados a dizer mal porque não sabem fazer oposição de outra forma.

Elogie-se, no entanto, quem tem a lucidez de dar valor aos adversários, conquistando para si reconhecimento e respeito, como é o caso de Manuela Ferreira Leite, que não hesitou em afirmar, aos microfones da Rádio Renascença, que "todos temos que concordar que o PS no Governo tem estado a tentar tomar medidas no sentido correcto do que o país precisa".
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«25ª HORA», «24horas» de 31 Março 06

Roda quadrada

IMAGENS correspondentes à solução da questão aqui ontem colocada (e, aliás, respondida por um leitor):

www.sciencenews.org/articles/20040403/mathtrek.asp



www.contraovento.blogger.com.br/roda_quadrada.jpg

30.3.06

Sem palavras





(Env. por J.M.Figueiredo)

A Roda Quadrada - Pergunta de algibeira

É DEMASIADO frequente que, a par de medidas necessárias, os governos se entretenham a desfazer tudo o que os anteriores fizeram.
Muitas vezes, isso até sucede no mesmo governo (basta que mude o ministro ou o secretário-de-estado), numa orgia tonta de mudanças de nomes, de remodelações e de reestruturações sem fim.
Parece que essa gente anda a inventar a roda, nem que ela tenha de ser quadrada (ou «triangular, para poupar um solavanco» - como na famosa anedota do maluquinho).
No entanto - e agora vem a pergunta-de-algibeira referida no título - é possível equipar um carro com 4 rodas quadradas e, mesmo assim, ele manter um movimento perfeitamente horizontal, sem ser aos altos e baixos.
COMO?
...............
NOTA: A resposta certa já foi dada por Luís Correia, no «Comentário-3».
Vale a pena ver o endereço recomendado por ele, que inclui uma sugestiva animação: www.sciencenews.org/articles/20040403/mathtrek.asp

Entre dois mundos

A UCRÂNIA está dividida entre os que se não libertam da alma russa e aqueles que desejam alijar a carga eslava e voltar-se para o Ocidente. O partido do presidente laranja Yushenko foi amplamente derrotado pelo do pró-russo Yanukovich, o preferido de Vladimir Putin.
A grande questão que agora se coloca é saber-se por qual das almas ucranianas Yushenko se decidirá para formar um governo de coligação. Se optará pela tradicional linha russa, que oferece mais estabilidade, se antes escolhe a aventura da abertura a oeste que NATO e a União Europeia apoiam vigorosamente e a destituída primeira-ministra Yulia Timoshenko personifica.
A Ucrânia não pode escapar à sua geografia. Fronteira entre dois mundos, tem de reforçar laços com a Europa sem ameaçar a Rússia e resistir a Moscovo sem acreditar no canto de sereia nem nas boas intenções da União Europeia.
Uma tarefa delicada. A sombra de Moscovo paira, poderosa, sobre Kiev...
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«25ª HORA», «24 horas» de 30 Mar 06

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(Env. por J.M.Figueiredo)

No país do faz-de-conta


De Costas voltadas:

http://dn.sapo.pt/2006/03/30/nacional/plano_governo_leva_a_ameacar_demissa.html

Desculpem lá se a pergunta é (ou parece) demagógica:

Mas é para brincarem aos polícias que pagamos o ordenado a essas pessoas, incluindo dois-ministros-dois?!?

Voltaire e os árbitros (*)

À PARTE o caso de Pierluigi Collina, que se tornou famoso por ser completamente careca, é seguro que os melhores árbitros são aqueles sobre os quais não reza a história - tanto a "grande" como a "pequena". Sou dos que cultivam, nas horas vagas, este ramo do conhecimento mais ou menos científico e que vão à bola para apreciar a qualidade dos jogadores, das equipas e das partidas - e não propriamente das arbitragens, salvo quando estas se tornam escandalosamente "voltairianas" e perturbam a "filosofia de jogo".

Isto reclama explicação. Voltaire, o impertinente escritor e filósofo setecentista, dizia: «Sou muito amante da verdade, mas em caso nenhum do martírio». Esta confissão serviu a Camilo José Cela, um dos meus três Camilos preferidos (os outros são Camilo Castelo Branco e o meu gato de aldeia, réplica a preto e branco do impagável Garfield), para escrever um dos seus Onze Contos de Futebol, intitulado O Holocausto. É aos árbitros que ele o dedica e merece figurar numa antologia sobre "O Apito Dourado".
Nota Cela que, para «o sempre muito conservador e sensato Voltaire», a verdade «tem um limite prático: a pele». Uma lição que os homens do apito deviam ter em conta dentro das quatro linhas. Porque, «se os árbitros fossem mais voltairianos e precavidos, conseguir-se-ia desterrar, de uma vez para sempre, o feio costume de enforcar árbitros de futebol (uso que tanto destoa do espírito olímpico de jogadores, massa associativa e adeptos em geral, casados ou solteiros)». É óbvio para Cela o que esta metáfora implica: «Está bem marcar penalties (…), mas quando, por assinalar penalties, se corre o notório risco de terminar enforcado, o árbitro deve abster-se de assinalar penalties, castigo que pode ser substituído pelo livre ou até pelo deixar jogar, conforme as circunstâncias».
Errar é humano, bem o sabemos. E a humanidade dos homens do apito não deve ser questionada. Mas há explicações bem menos prosaicas para erros de árbitros como o senhor Olegário Benquerença, que não sabemos se lê Voltaire ou Camilo José Cela. Há quem ache, por exemplo, que a televisão também "mente", quer através das imagens que emite, quer através dos "paineleiros" que nela comentam a bola. E até há quem diga que, mesmo sendo assinalado um penalty, a sua conversão em golo não é dado adquirido. Os soldados do senhor de La Palisse (que arruinaram, com os seus cânticos, a reputação do marechal defunto), não diriam melhor. Por mim, só desejo que arbitragens "voltairianas" não prejudiquem qualquer candidato ao título - e não arruinem a reputação da Liga.
(*) Crónica de Alfredo Barroso no «DN» de 29 Mar 06, aqui publicada com autorização do autor.

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Sem palavras

(Env. por B. Moura)

29.3.06

Associação de ideias...


(De um conjunto env. por B. Moura)

O cavalo do Gary Cooper

FOI EM 1988 que Ilona Stahler, famosa deputada no parlamento italiano, visitou a Assembleia da República onde não houve um único colega português que a recebesse ou lhe estendesse a mão.

Todos fugiram dela como o Diabo da cruz por Ilona ser mundialmente conhecida pelo nome artístico de Cicciolina, actriz pornográfica de reconhecido mérito.

Jantei com Cicciolina nessa noite no Tavares e rimo-nos a bom rir de duas coisas: da atitude dos parlamentares portugueses e do cavalo com que ela contracenava num conhecido filme pornográfico.

O parlamento italiano, sempre enriquecido pelo voto dos eleitores, vai ter agora um deputado travesti e comunista. Confesso que gostaria de ver a reacção dos deputados portugueses se Vladimir Luxúria viesse fazer-lhes uma visita depois de a neta de Mussolini já ter dito que "antes fascista do que maricas" e ele ter proclamado que quer "ajudar a construir uma sociedade multi-étnica, multi-religiosa e multi-sexual".

Ainda descobrimos que os nossos deputados têm saudades do cavalo do Gary Cooper...


«25ª HORA», «24horas» de 29 Março 06

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Anexos grandes => "mails" perdidos

Amigos,

A minha caixa de correio da Netcabo só tem capacidade para 15 Mega, pelo que perdi TODO o correio que me enviaram entre as 9h da noite de ontem e as 9h da manhã de hoje.
No caso de e-mails com anexos que tenham mais de 1 ou 2 Mega, enviem-mos, de preferência, para medina.ribeiro@graffiti.net ou para medinaribeiro@iol.pt

28.3.06

Pergunta-de-algibeira

UM CARACOL gosta muito de trepar às paredes e aos muros. Durante o dia sobe 2 metros e durante a noite, enquanto dorme, descai 1 metro.

Quanto tempo demora ele para chegar ao cimo de um muro de 8 metros?

imagem: www.schools.pinellas.k12.fl.us/gallery/variety/Snail.gif

NOTA: A resposta está dada no «Comentário-4»

De calças na mão

DE VEZ em quando descobrimos que não gostamos mesmo nada que nos façam o que a gente faz aos outros. Pois é... são ordens, não é? As ordens são para se cumprirem, pois então, a lei também é para todos. Por isso é que é ceguinha, não é verdade?

Receia-se que dezena e meia de milhares de portugueses, maioritariamente de origem açoriana, se veja recambiada para as suas terras se não abandonarem o Canadá, onde muitos trabalhavam há anos e alguns até com filhos ali nascidos e impostos descontados todos os meses.

No memo dia em que púnhamos um ar condoído a falar destes açorianos, o SEF atirava a rede em Portalegre e, mais depressa do que os canadianos, vai pôr de regresso à miséria quem ali ficou agarrado às malhas da lei. E dias antes fora no Norte, e antes no Porto, sempre, sempre a cumprir a lei, que a lei é para se cumprir. claro está.

Até aqui, tudo bem. O que não percebo é como cada um deixou chegar a este ponto a sua situação e como os conselheiros sociais da nossa embaixada e dos consulados portugueses não se empenharam, em Ottawa e no Canadá, durante anos, para não sermos agarrados assim, de calças na mão.
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«25ª HORA» - «24horas» 28 Mar 06

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Sem palavras


(Imagem inferior env. por JAM)

«Diga 333!»

(Imagem env. por JAM)
NÃO serei eu quem dirá mal da desburocratização, evidentemente. Mas imagino que Marques Mendes (que, um pouco apressada e injustamente, veio proclamar que se trata apenas de propaganda) não deixará passar em claro algumas coisas que, de facto, dão que pensar:
Por exemplo:
Segundo o «PÚBLICO» de hoje, a abolição da necessidade de apresentar certificados de registo criminal para certos actos é apenas uma intenção, pois ainda está dependente da aprovação da CNPD; algumas medidas são apresentadas mais do que uma vez, mas em ministérios diferentes; noutros casos, a mesma aparece 17 vezes...
Para já não falar no facto de que estas 333 medidas são as 400 da semana passada.
Ainda a crer no jornal, houve algum esforço para (cabalisticamente?) se chegar ao número 333. Mas antes 333 do que 666 - o famigerado «Número da Besta», como se sabe...

27.3.06

O casulo

É TRISTE a fúria com que em Portugal se liquidam actividades e profissões, se destroem instituições, se derrubam casas honradas e moralmente se assassinam figuras respeitáveis, sempre na ânsia de arrastar os outros para o fundo e, muitas vezes, sem que se cuide dos ricochetes nem dos salpicos, que ora ferem, ora empestam.

Tudo terá começado na política e no desporto, alastrando a corporações e hoje tudo minando, apodrecendo a paisagem em geral. A Justiça ainda fede e logo rebenta o que sobra do ensino superior, do serviço nacional de saúde, agitam-se as polícias, falam alto os bombeiros, grita a Protecção Civil, murmuram os médicos, berram os morgados dos interesses embutidos no futebol, manobram os cavalheiros da lavoura, conspiram os capitães da indústria. Faltam os padres e os militares, embora estes últimos também já tenham apresentado sintomas preocupantes. É uma questão de tempo...

O problema não é a sociedade mover-se pela contradição de interesses. Nem isto está a espalhar-se, a ponto de ainda não percebermos o que depois resta. A gaita é o casulo que há quem esteja a tecer para nos atabafar com tudo isto lá dentro.
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«25ª HORA» - «24horas» 27 Mar 06

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Entidade Reguladora da Comunicação Social

26.3.06

O projecto Gutenberg

17000 livros gratuitos, livres de direitos, em diversos formatos (nomeadamente Word e HTML).
Lá encontramos, inclusivamente, obras portuguesas como «Os Lusíadas», «O Mandarim», «O Livro de Cesário Verde»...
Já se sabe que «não há nada como um livro em papel», mas quando esses livros ideais não estão disponíveis, estes e-books são bem melhores do que nada.

Velhos

A PROXIMIDADE da velhice preocupa-me, não tanto pela nostalgia do vigor e desembaraço perdidos, mas por algum receio daquilo em que os velhos se tornam.

Convivi sempre com gente mais velha do que eu, o que me enriqueceu a experiência e a memória, mas tal faz com que alguns dos meus amigos hoje tenham necessidade de apoio ou acompanhamento inegáveis. É aqui que surgem os meus receios.

Um desses meus amigos teve de ser internado quando já tinha ocasiões em que não reconhecia familiares e amigos. Mas o que ditou a decisão do internamento foi o seu gosto de limpar o rabo a notas de 50 euros.

O pior, no entanto, foi o meu amigo Mário. Passeava eu com ele no Campo Grande quando descortinou ao longe um miúdo com um balão de gás.

- Vou bater naquele miúdo - anunciou.

Pensei que brincasse. Quando nos cruzámos com o miúdo, o meu amigo Mário enfiou-lhe um caldaço e soltou o balão a rabear para o céu. O miúdo pôs-se a berrar e a avó interpelou o meu amigo, que disse à pobre senhora:

- Vossemecê cala-se já, ou atiro-a ao lago dos patos!

Cinco minutos depois estava tranquilo e bem-disposto. Eu é que nunca mais...

«25ª HORA» - «24horas» 24 Mar 06

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Usa... e abusa?

Porquê?

«DN» 27 Mar 06
«metro», 24 Mar 06

COMPREENDO que, numa situação de conflito com a polícia, os manifestantes lhe atirem pedras, etc.
Mas já não consigo perceber o velho hábito de destruir bens particulares (carros, lojas, quiosques, etc) de pessoas que nada têm a ver com o assunto.
Serão apenas acções de provocadores para desacreditar os manifestantes?

Assim não recuperamos da crise!

ESTA NOITE, e um pouco por todo o mundo, milhões de pessoas trabalharam menos uma hora. Esperemos que compensem essa "balda" em Outubro, com a mudança para a hora de Inverno...

O humor de Bandeira,

sempre certeiro!
(«DN» de hoje)

25.3.06

Chema Madoz - Madrid 1958




(De uma colecção enviada por ?)

Sem palavras


(De uma colecção de fotos de animais e de paisagens tiradas por Marcel Cohen; enviada por Ana Maria)

O fim duma era?

É NATURAL que haja alguma estupefacção entre os urbanos leitores de jornais, ao verem o mundo rural agitar-se como tem acontecido nos últimos dias. Para quem tenha um mínimo de informação política, a surpresa ainda é maior. Como é possível o actual ministro da agricultura ter contra ele a CAP, uma confedereação sempre apoiada nos partidos da direita e, ao mesmo tempo, também ter em pé de guerra contra a sua política a CNA, liga camponesa conotada com o Partido Comunista?

Como conseguiu este ministro, de perfil discreto, treino e formação burocrática, pôr todos de acordo contra si? Que guerra é esta ao redor duma agricultura destroçada ao longo dos últimos anos, a ponto de importarmos quase tudo que comemos?

Esta deve ser uma história interessante, a cheirar a dinheiro e ao fim duma era, com resmas de subsídios daqueles que foram levados sempre pelos mesmos, poucos, e que põe os alentejanos mais velhos a sorrirem, sábios e manhosos, quando os vêem passar na estrada, nos seus automóveis ou jipes de luxo:

- Lá vai o IFADAP...

«25ª HORA» - «24horas» 23 Mar 06

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Sem palavras


(Env. por Vítor Coelho)

24.3.06

Pergunta de algibeira

NESTA imagem há, pelo menos, um erro grosseiro.



Qual é (ou quais são)?

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NOTA: A resposta certa já foi dada por Rui no «Comentário-1»

Desburocratização - VI

FACILITAR, sim, mas sem exageros!
«(...) o sr. Manuel Podence, empresário ligado às casas de alterne que fugiu no início do mês quando se encontrava sob vigilância de pulseira electrónica em prisão domiciliária, requisitou um passaporte em meados de Fevereiro. Tinha sido condenado a sete anos de cadeia.

O passaporte foi-lhe concedido (...) porque no sistema de informação não existia qualquer indicação (...)»
(«Público» de hoje)

Desburocratização - V

(Oferta do autor)

Desburocratização - I V

A HISTÓRIA repete-se...

Desburocratização - III

APESAR de estar fadado a fazer, durante três anos, oposição a medidas que ele também tomaria se estivesse no governo, às vezes até parece que Marques Mendes tem alguma razão...

Desburocratização - II

POR DEFINIÇÃO, «trabalho é, entre outras coisas, uma actividade remunerada e útil». A abolição de actos e procedimentos inúteis não é "abolição de trabalho".

Ninguém pode estar à espera que a desburocratização tenha grande apoio dos burocratas - e muito menos que ela suceda por sua iniciativa.

Desburocratização - I

(Bandeira, «DN» de ontem)

Fim-de-semana!!

COMO sucede sempre que o fim-de-semana se aproxima, aqui fica um «Post Aberto» para quem o quiser usar.

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Um problema e uma solução bem actuais

(Clicar na imagem para a ampliar)

Os zigues e os zagues


COMO na altura aqui foi referido, a ideia de obrigar os desempregados a estarem em casa durante 2 horas por dia poderia ter lógica se o dia não tivesse 24 e se não houvesse a possibilidade de trabalhar em (ou a partir de) casa.
Assim, é de saudar que o Governo se tenha arrependido de uma coisa que não tinha pés nem cabeça.
Mas também já começa a ser enervante este hábito de anunciar uma coisa e desanunciá-la pouco depois.
Que diabo! Para esse estilo de «governação por tentativas» e «boca-a-boca»... já bastou o Governo de Santana Lopes!