31.10.06

Ponham os olhos neste rigor!


QUANDO tanta gente se queixa de que os orçamentos das obras públicas são largamente ultrapassados...

Como é gasto o nosso dinheiro

NESTA IMAGEM, vê-se um dos inúmeros ciber-pontos que, em boa-hora, foram semeados pelas estações dos CTT:


Uma etiqueta pequena informa o contribuinte que o sistema foi «Co-financiado pelo FEDER e pelo Plano Operacional para a Sociedade do Conhecimento», mas há um letreiro maior muito mais elucidativo:

Prémio: Tenho comigo um cartão Netpost, para usar nesta coisa (que me custou 5,49€ e ainda tem algum saldo), que ofereço à primeira pessoa que tiver "conhecimento" de uma estação dos CTT onde exista uma máquina destas a funcionar.

NOTA: A 1ª imagem (juntamente com um texto simplificado e com o título «Uma pergunta com prémio») foi afixada no «ABRUPTO»

"Cartoon" politicamente-incorrecto

1944 - autor desconhecido

Respeitando os "direitos adquiridos"

"Hora" vamos lá saber...

Dominó - Curiosidade e pergunta

APESAR de, à primeira vista, parecer estranho que isto "funcione" para todas as peças do dominó, o problema (ou seja, a explicação para o facto de isso ser assim) é bastante fácil de resolver...

A propósito de Gillette


A PROPÓSITO do post anterior:

Um velho anúncio da Gillette e um desenho que parece corresponder ao estudo (ou à patente?) das primeiras lâminas-duplas (40 e 41).

A histerese da barba

O LEITOR terá já certamente reparado que as lâminas de barbear simples caíram de moda. Agora as lâminas descartáveis são duplas ou triplas, em resultado das decobertas de um investigador da Gillette chamado Norman C. Welsh. Os seus trabalhos deram origem às célebres lâminas gémeas Trac II, que em 1972 foram um enorme sucesso comercial. Os concorrentes seguiram-lhe os passos e hoje as lâminas múltiplas são mais comuns que as simples.
Foi uma revolução no barbear porque as lâminas duplas são realmente melhores. Elas tiram partido de um fenómeno peluginoso descoberto pelo investigador da Gillette. O fenómeno dá pelo estranho nome de histerese e tem sido muito estudado em física, economia e outras ciências. Tem esse nome por inspiração no vocábulo grego «husterēsis», que significa falta ou atraso.
O que Welsh descobriu foi que a barba se atrasava a recolher-se. Ora quando uma lâmina passa por um pêlo da barba puxa-o ligeiramente para fora e corta-o. Fica de fora uma parte do pêlo que foi arrastada pela lâmina. Se outra lâmina se seguir à primeira, encontra parte do pêlo ainda fora do poro e corta-o. Dessa forma, quando o pêlo duplamente cortado se recolhe completamente, não fica à face da pele e sim recolhido. A barba fica mais bem feita. Diz-se que o pêlo se comporta histereticamente porque demora a recolher-se depois de ter sido puxado. Como demora cerca de um oitavo de segundo a voltar à posição original, lâminas afastadas 1,5 mm, conseguem cortar duplamente um pelo desde que se desloque o instrumento a velocidade superior a 12 mm por segundo. É preciso ser muito preguiçoso para não aproveitar a histerese da barba.

Adaptado do «Expresso»

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30.10.06

Um problema MUITO interessante

A bandalheira - em Lagos, tal como em Lisboa, tal como...

ESTAS DUAS fotografias foram tiradas com poucos segundos de intervalo e mostram dois locais espaçados de poucos metros:
Um parque gratuito e carros de gente que vai ao café. Estes artistas obrigam os peões a circular nas faixas de rodagem de uma avenida onde carros e motos circulam a velocidade-de-avião - tudo perante a mais escandalosa passividade da PSP, que ali passa várias vezes por dia mas (como atrás se explicou) só actua a pedido!
Estacionamento selvagem
nas barbas da esquadra da PSP de Lagos.

O automóvel é rei e senhor:
Carros nos passeios, peões no meio do alcatrão.
Note-se, à esquerda, como o passeio foi reduzido para uns escassos 25 cm de largura.

Há dias, quase que não pude sair do prédio onde estava, apesar de, ali ao lado, haver um parque gratuito, às moscas. Como, por acaso, ia a passar um graduado da PSP, interpelei-o.

-Ligue para a esquadra - foi a resposta.

Esclareceu-me que só actuam a pedido, pois «se vamos a multar aquele, temos de multar todos, e não podia ser».
Nesse mesmo dia, um carro de bombeiros viu-se impedido de passar numa rua, também devido ao estacionamento selvagem de um único carro. A PSP foi chamada, multou-o, mas não fez mais nada - três horas depois, o carro ainda lá estava.
- Temos um reboque novo, mas por acaso agora não está cá. Mas também não temos sítio para pôr os carros rebocados... - esclareceu-me o graduado de que atrás falei.

As novas tecnologias...

HOJE, em Lagos, fui a uma estação dos CTT, mas acabei por me vir embora devido à enorme quantidade de gente que lá estava. Fui a outra, e tudo se repetiu.
O motivo para tanta afluência era simples: tratava-se de dezenas de pessoas a pagar contas diversas.
Passei, depois, por aqui: a fila para pagar a conta da água - além das pessoas que aqui se vê, havia outras tantas, já dentro do edifício.
10h 30m
Note-se que elas não estão a deixar para o último dia, pois o fim do mês é só amanhã.
Mas, muito provavelmente, ainda terão de ir para outras filas semelhantes para pagar o telefone, o gás, a electricidade, a Cabovisão, o telemóvel...
Será que não podiam pagar por transferência bancária ou pelo Multibanco? Talvez não tenham cartão MB, e talvez até nem tenham conta bancária...
Lembram-se quando o Governo queria pôr toda a gente a comprar o selo do carro pela Internet com pagamento nas ATM?

Charada

(Almanaque Bertrand 1944)

Vamos brincar ao «Faz-de-conta»?

«Chapéus há muitos!»

REPARE-SE no chapelinho do piloto...

Publicidade - VII

29.10.06

Pergunta de algibeira

POR VEZES, quando vamos de carro numa estrada em que a velocidade máxima é, p. ex., 70km/h pensamos:

«Se autorizassem aqui uma velocidade maior, o trânsito fluía mais depressa!»

Curiosamente, essa afirmação pode não ser verdadeira.

Em certos casos, numa mesma via podem passar mais carros por hora a uma velocidade mais baixa do que a outra, mais alta. Porquê?

[Imagem: www.copacabanadetoledo.blogger.com.br/engarrafamento.jpg]

Publicidade - VI


O repetente

AO FAZER as malas para Bruxelas, Durão Barroso escolheu Santana Lopes. Creio que, numa futura prestação de contas, ele o desmentirá, alegando que a sua sucessão foi modelarmente institucional. Mas terá de esperar - um esperar de espera e de esperança - que a memória colectiva faça as malas também. Porque, certo que estava do seu poder de ainda primeiro-ministro, ele bem sabia que dos seus fiéis não adviriam entraves e que a escolha de Santana compraria o entusiasmo dos seus adversários no partido. E, para as ambições que então guardava para um futuro incerto, também Santana se afigurava a melhor escolha, porque não lhe ensombrava os amanhãs.
Este, porém, em quatro escassos meses, excedeu as piores expectativas. Não me refiro já aos contributos que deu para o anedotário do pós-25 de Abril, mas sim ao vertiginoso carnaval de improvisos, leviandades, demagogias, vitimizações obsessivas, faltas de sentido de Estado, descoordenações, mancebias entre Estado e partido, contradições e "trapalhadas" (tantas e tais, que esta palavra instalou-se e desperta tão pavlovianamente os receios populares que já não é fácil fazer oposição sem ela). Só que o povo não gostou do populismo e ele foi fragorosamente derrotado nas urnas. Não foi, porém, viúva que se lançasse na campa do querido defunto. Não. Arredou-se pelo único prazo que conhece, que é o curtíssimo, e posou como "elder statesman". Reapareceu depois, cordato e manso, para reentrar no Parlamento, mas anunciando que um ex-primeiro-ministro tem voo de águia: não se intromete no quotidiano partidário nem desce às tricas do poder. Agora, sem deixar morrer o eco desse anúncio, já ele legisla no éter e comenta na praça, para ensinar Marques Mendes a zurzir o Governo e a honrar o estatuto de maior partido da oposição (que, apesar dele mesmo, o PSD ainda é). Numa síntese bem melhor do que a que eu pudesse aqui improvisar, Filipe Nunes Vicente, no blogue "Mar Salgado", escreveu: "Santana Lopes liderou um Governo que tomou posse em Julho, foi de férias em Agosto e, no regresso, declarou o fim da crise. Não me parece que tenha autoridade para falar em batota política".
Não se deseja a ninguém um calabouço em Guantánamo. Mas, se o PSD continuar a tratar as suas baixas em tão zelosa conformidade com as Convenções de Genebra, vai ter muito com que se entreter no futuro próximo. E não é a fazer oposição.

«DN» de 29 Out 06

28.10.06

ARROGÂNCIA IMPERIAL

QUANDO invocamos a História para compreender melhor o presente, convém ter cautela com as analogias superficiais e é prudente evitar identificações que acabam por se revelar como falsas. Existem, todavia, exemplos com os quais é legítimo estabelecer paralelismos. A Guerra do Peloponeso, escrita por Tucídides há 24 séculos, é um marco da história política e militar que, pelo seu carácter demonstrativo e pelo rigor com que os factos são descritos, nunca deixou de ser convocada e estudada ao longo dos tempos, revelando, frequentemente, uma flagrante e surpreendente actualidade.
Ao lermos a narrativa de Tucídides, o que mais impressiona, nesta guerra que se prolonga por 27 anos, entre 431 a.C. e 404 a.C., causando a morte de milhares de civis e o fim da hegemonia de Atenas sobre o Mar Egeu e boa parte da Grécia, é o complexo de superioridade e a arrogância imperial da Cidade-Estado democrática. Não só em relação aos seus inimigos - Esparta e as outras Cidades-Estados oligárguicas, aliadas na Liga do Peloponeso -, mas também em relação a Cidades-Estados que pretendem ser neutrais e, sobretudo, em relação às Cidades-Estados aliadas de Atenas na Confederação de Delos, vergadas pelo peso dos tributos e politicamente tratadas como súbditas.
Na célebre oração fúnebre que Tucídides atribui a Péricles, em homenagem aos atenienses mortos no primeiro ano da Guerra do Peloponeso, o que avulta não é apenas o extraordinário elogio da democracia e da liberdade. É, acima de tudo, a justificação da guerra invocando a superioridade moral de Atenas, que legitima o direito de impor a sua hegemonia a todos os outros. É a «retórica da prevaricação», como lhe chama Umberto Eco: nós temos o direito de impor a nossa força aos outros porque encarnamos a melhor forma de governo que existe. O paralelo com a actualidade é irresistível.
Como salienta Jacqueline de Romilly, no livro sobre Alcibiade ou les dangers de l’ambition, Péricles afirmava não ser possível renunciar ao império e abandoná-lo, mas não pensava em conquistas. Mais ambicioso será o seu pupilo Alcibíades, 15 anos após a morte de Péricles (429 a.C.), ao afirmar que a própria existência do império o obriga a multiplicar as suas intervenções, não podendo, por isso, Atenas renunciar às conquistas. Alcibíades defende a ocupação da Sicília, não só por causa das suas riquezas (é a maior fornecedora de trigo para toda a Grécia) mas também pela necessidade de expansão do imperialismo ateniense. A expedição à Sicília será um completo desastre.
Entre o trigo siciliano e o petróleo iraquiano distam 24 séculos. Os conselheiros neoconservadores de Bush leram Tucídides e quiseram corrigir a História, convencidos de que ela não se repete. Desprezaram os alertas do estratego Nícias, sobre os riscos da expedição à Sicília. Mas o chefe do estado-maior do Exército britânico decidiu assumir agora o papel de Nícias, defendendo a retirada do Iraque, «sometime soon»!

Imagem: Tucídides

Adapt. «DN» 27 Out 06

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E pensar que quase levou o meu voto!

AQUANDO das últimas eleições autárquicas, o programa de Manuel Maria Carrilho até me pareceu bastante interessante. Nomeadamente, no que respeita a um dos maiores cancros de Lisboa - o trânsito - era o que apresentava soluções que mais me agradavam.
No entanto, a sua pose, a sua voz, a sua vaidade... evitaram que votasse nele.
Assim, e pela primeira, vez votei em branco o que, ao contrário do que eu receava, não só não custou nada, como acho que fiz MUITÍSSIMO bem!

«2ª época balnear» ou «à coca da coca»?

27.10.06

Publicidade - V


Inundação? Onde?!

[Env. por JESCA]

Vá lá, não lixem a reciclagem!

VALHA-NOS Bruxelas. Às vezes parece que, se não fosse Bruxelas, isto era a completa parvónia. Ou, no caso, a completa pocilga. Vem isto a propósito das últimas ordens lá "de cima": em três anos, diz a manchete de ontem do DN, a quantidade de lixo doméstico que vai para o aterro tem de baixar de 64% para 11%, mediante a pressão dos "dinheiros de Bruxelas", aumentando a reciclagem.
Isto tem uma certa graça, porque tudo leva a crer que já era obrigatório separar os lixos, vidro para um lado, papel e cartão para o outro, mais plástico e embalagens para outro ainda. Que cada português já era obrigado a encontrar lugar para acondicionar os montinhos da separação durante uns dias, e a reunir forças para carregar com o resultado até ao ecoponto mais próximo, mesmo que o ecoponto mais próximo fique a um quilómetrozito (e a subir), isto enquanto o outro lixo, o tal que tem de ser só 11% do total nacional, é pontualmente recolhido à porta pelos serviços das edilidades.
Mas pelos vistos foi confusão. Tudo o que se passou até aqui, incluindo as ameaças e concretizações de aplicação de coimas a quem não separasse os lixos, era mero ensaio, aquecer dos motores para a grande operação de reciclagem que vai avassalar o País.
Ainda bem que assim é. Fico muito mais descansada. É que só assim se compreende que por exemplo em Lisboa a entidade autárquica responsável pela recolha de lixo recuse pedidos de munícipes no sentido de multiplicar a presença de ecopontos, tornando-os mais acessíveis e menos lotados (e talvez menos nojentamente conspurcados que o costume), alegando não existir "lugar" para os mesmos. Só assim se compreende que, sendo a percentagem de lixo a reciclar aparentemente mais alta que a do lixo "indiferenciado", este seja recolhido porta a porta e o outro dependa quase em exclusivo da boa vontade e suor dos cidadãos, exigindo-lhes não raro uma dedicação a raiar a santidade ambiental.
Era tudo a fingir, perceberam? Não era para levar a sério. Agora é que vai ser. Ecopontos a cada porta, limpos e a reluzir, e toda a gente a separar. E não, não é para rir.

Fernanda Câncio

«DN» de hoje - [PH]

Para quem aprecia


PARA QUEM aprecia o humor britânico deste famigerado patusco, aqui tem um pequeno vídeo , sugerido por J.A.Santos.

Charada - Com prémio


AO PRIMEIRO leitor que, até às 24h do próximo dia 1 de Novembro, desvende esta charada (*), será oferecido um exemplar do livro «Jeremias dá uma mãozinha», da Plátano Editora.

(*) A resposta certa já está dada em «Comentário 1» pelo leitor Tiago Barreiro. Parabéns!

Publicidade - IV

Este anúncio veio a ser reproduzido no «ABRUPTO»
como exemplo de imagem politicamente incorrecta


Espectadores produtores

HÁ POUCO mais dum ano, a estação de TV de Al Gore começou a emitir por cabo. Instalada em São Francisco da Califórnia, destina-se a jovens. O antigo vice-presidente não aparece nos ecrãs mas o conceito é seu: são os espectadores que produzem os conteúdos, é deles o alinhamento das emissões, são eles que têm uma história para contar.

As histórias podem ir da vida dum homem que trabalha num canil onde em 2005 abateram 3797 animais, à demonstração dum método de tortura que a CIA aplica a suspeitos de terrorismo.

30 milhões de lares têm acesso à “Current TV”, o que é pouco num universo onde menos de 50 milhões de espectadores não interessa. Orville Schell é reitor da Universidade de Berkley e administrador da “TV corrente” e pensa que se andou depressa demais. "É uma ideia em busca dum modelo económico".

A parceria com o “Yahoo” veio resolver a ligação com a Internet. Os produtores são agora pagos consoante a difusão dos seus materiais, agita-se e interessa-se mais. Gore parece estar a acertar na TV. Mais do que no ambiente.
«25ª HORA» - «24 horas» de 27 Out 06

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"Post"-aberto de fim-de-semana



AQUI fica o habitual post-aberto das sextas-feiras para quem o quiser utilizar.

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26.10.06

Pois é... "era"...

A NOVA fábrica da IKEA, em Paços de Ferreira, vai ficar num local "5 estrelas":
Nada mais nada menos do que num terreno que, até à data, era Reserva Agrícola e Reserva Ecológica Nacional...

Considerações filosóficas:
Antes de mais, o Homem é um Animal - e, como tal, a sua primeira preocupação é COMER, e só depois é que vêm as outras (como a Educação, o Ambiente, etc).
Por isso, não é de admirar que, entre defender o Ambiente e criar postos de trabalho, não hesite - Venha a fábrica!
Claro que é para controlar e moderar esses ímpetos (que caracterizam o Homem-Primitivo) que existem os governos - mas só às vezes...

Publicidade - III

E isto o que será?


  • Uma verdade inconveniente?
  • Uma verdade conveniente?
  • Uma falsidade inconveniente?
  • Uma falsidade conveniente?

«Uma verdade inconveniente»

ENGANA-SE quem pense que este filme é aborrecido - vale bem a pena ver.
NOTA: as últimas secas e as recentes inundações em Portugal podem não ter nada a ver com as alterações climáticas (expressão porventura menos controversa do que aquecimento global).
Mas uma coisa é certa:
Pelo menos por cá, a frase pessimista «O Homem só aprende por catástrofes» nem sequer chega a ser verdadeira...

Então já não "dá saúde"?!

(Capa do jornal «metro», hoje)

Sem comentários

www.tsf.pt/online/portugal/interior.asp?id_artigo=TSF174676

Piolhosos

MUITAS escolas portuguesas são uma grande javardice. Nem professores nem alunos fazem um esforçozinho que se veja para favorecer o asseio e criarem um melhor ambiente. A menos que a ministra, o primeiro ministro ou o Presidente da República lá vão para aparecerem na TV.

Os miúdos fazem ginástica com a roupa que trazem no corpo, não há balneários, muitos professores não ajudam, os pais não querem saber e muitos alunos são piolhosos.

Este privilégio não é exclusivo da educação dos filhos da raça calé nem dos homens de amanhã da negritude europeia. A maior parte dos piolhosos têm mamãs e papás que lhes chamam filhotes, como os locutores brasileiros dos documentários do National Geographic.

Há meia dúzia de anos, fez sucesso uma vaga de piolhos que falava alemão. Houve até encarregados de educação que juravam que aqueles piolhos tinham vindo da antiga RDA.

"Só pode!” gritavam eles, ciosos do capitalismo e das virtudes da educação estrangeira e privada. Sabe-se lá se os papás não apanharam os bichinhos numa discoteca da moda, de duvidoso direito de admissão. Num concerto dos Rammstein não foi, com certeza.
«25ª HORA» - «24 horas» de 26 Out 06

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25.10.06

«Olh' ó boneco!»


SE, MESMO depois de ver um "polícia de trânsito" escarrapachado, o automobilista não reduz a velocidade... então até merece bem um retrato!
NOTA: a cena é na Ilha Terceira
[Enviado por J.M.Figueiredo]

Pergunta de algibeira


QUANTAS cordas há num navio da Armada Portuguesa?

Duarte Lima é que tem razão...

ESTE estudo do «Público», publicado hoje e disponível na Internet, é muito interessante pois, analisando com cuidado o documento oficial disponível na Internet, chega-se a uma conclusão curiosa:
À luz dos critérios que o Governo apregoa, as três SCUT que vão ser abolidas deviam manter-se, e as da Beira Interior e da Via do Infante (que se vão manter) deviam ser abolidas.
Ontem, na SIC-N, num frente-a-frente com Otávio Teixeira, Duarte Lima disse uma coisa certíssima (a propósito destes estranhos critérios):
- O único critério é o défice...

Hummm...

INDEPENDENTEMENTE dos 99% com que o «Público» nos brinda sempre (neste caso, os valores correctos são 41 e 59%), estes resultados dão que pensar...